AFONSO RODRIGUES

Os inteligentes também tropeçam

“A inteligência não se mede pela soma de conhecimentos, mas pela capacidade de discernir as coisas”. (Luciano Bivar)
O inteligente quando erra nem sempre erra. Ele apenas tropeça e procura aliviar a dor
com o discernimento sobre o que o levou a errar. Já conhecemos um dos maiores
exemplos do discernimento, com a resposta do Thomas Edson ao amigo que o criticou
pelos erros na experiência com a lâmpada elétrica. A resposta do Edson foi: “Eu não
estou errando, estou aprendendo como não fazer na próxima vez). Não há como
duvidar, baseado na resposta do Emerson, da sua inteligência. Ele mostrou como era
capaz de discernir. Vamos seguir o exemplo, para que não nos deixemos vencer e
entregar o jogo aos erros que podem ser corrigidos com inteligência. E todos nós
podemos fazer isso, desde que nos consideremos capaz.
O mundo está em constante e eterna evolução. O que não permite que fiquemos parados
esperando que as coisas mudem. Porque se pararmos ficaremos na caminhada da corrida
que deveria ser corrida. Vamos discernir entre os erros e os acertos. Os erros nem
sempre são erros, mas indicativos que devemos mudar. Os acertos são indicativos que
estamos caminhando pela estrada certa. Mas não devemos esquecer que as estadas
podem se tornarem ínvias se não soubermos caminhar. E a simplicidade na resposta do
escoteiro (lobinho) Raimundinho nos alerta. Quando lhe perguntei o que ele faria se
encontrasse uma árvore caída e atravessada na estrada, ele respondeu: “Eu pulo pu
riba”.


Minha insistência nas repetições no caso com o Raimundinho, não é à toa. Ocorreu já
no final da década dos anos quarentas. Eu era escoteiro na Escola, na Base Aérea de
Natal, e o Raimundinho era esteiro lobinho, na minha turma. Um momento de minha
vida que sempre me faz feliz, quando me lembro dos momentos que mais me fizeram
feliz na minha adolescência. E me enriquece quando começo a discernir os momentos
vividos numa fase da vida que jamais esquecerei. A felicidade nos enriquece com
lembranças de coisas e momentos que nos trouxeram felicidade. E a felicidade está onde
você está, desde que você saiba discernir e ignorar o mal que pode estar escondendo o
bem, e fazendo de você uma marionete do destino.
Faça uma análise de você mesmo, ou mesma, e veja o que está interrompendo sua
caminhada pelas veredas longas da vida. Caminhe sempre com pensamentos positivos e
isso fará você forte para os trancos que você possa encontrar pela frente. Lembre-se que
ninguém tem o poder de fazer você sentir feliz ou infeliz. Você é a única pessoa capaz
de fazer isso por você, e mais ninguém. Pense nisso.