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RODA GIGANTE: Os altos e baixos da vida que deveriam servir como lições

RODA GIGANTE: Os altos e baixos da vida que deveriam servir como lições

Quem nunca andou de roda gigante? Quando pequenos adorávamos pedir aos nossos pais para nos levar aos parques e ficávamos olhando para aquela roda-gigante e sonhando em alcançar o lugar mais alto do giro dela, mas nessa época não sabíamos ainda o que era estar lá em cima ou estar aqui embaixo na dinâmica da vida real. Mas uma coisa fazíamos como ninguém, aproveitávamos cada movimento da diversão, como o início do giro na base da roda-gigante, quando chegávamos ao meio do caminho e quando olhávamos a cidade e as pessoas do lugar mais alto daquela roda. Vamos crescendo e quando conseguimos amadurecer, fazemos uma bela analogia com a vida. Quando estávamos lá embaixo precisamos de um empurrão (ajuda) de alguém para nos movimentar, quando chegamos no meio do caminho (caminhada rumo ao sucesso) não podemos deixar de olhar para traz e tirar as lições necessários e quando chegamos lá em cima (realização do sonho), temos que ter a humildade e a gratidão de saber que não fizemos aquilo sozinho. Jamais esqueça a gratidão é a maior de todas as virtudes.

A vida é uma jornada repleta de altos e baixos, que pode ser analogamente comparada a uma roda-gigante. Imagine-se em um parque de diversões, onde a roda-gigante se destaca, iluminada e majestosa contra o céu noturno. Subir e descer nesta roda representa os ciclos inevitáveis da vida, onde experimentamos momentos de alegria, tristeza, ameaças, oportunidades, desafios e muitos aprendizados. Esta analogia é poderosa e nos ajuda a refletir sobre como lidamos com nossas conquistas e dificuldades, e como tratamos os outros ao longo do caminho.

Vamos fazer aqui o ciclo inverso, sairemos do topo para a base da roda-gigante. Quando estamos no topo da roda-gigante, a vista é espetacular. Sentimos uma sensação de realização, felicidade e clareza. Do alto, o mundo parece pequeno e nossos problemas insignificantes. Este é o momento em que nossos esforços são recompensados, e nos sentimos no auge do sucesso. Seja uma promoção no trabalho, uma conquista pessoal ou um momento de felicidade familiar, esses momentos no topo nos dão uma visão mais ampla e nos enchem de esperança e gratidão.

No entanto, é importante lembrar que o topo da roda-gigante é apenas uma parte da jornada. Muitas vezes, quando estamos no auge, podemos nos esquecer de como chegamos lá. É fácil se deixar levar pelo sentimento de invencibilidade e esquecer das pessoas que nos ajudaram ao longo do caminho. Os amigos, familiares, mentores e até mesmo estranhos que nos estenderam a mão em momentos de necessidade. Esquecer essas contribuições pode nos tornar ingratos e desconectados das realidades que nos trouxeram até aqui.

A descida da roda-gigante nos leva para o meio do caminho, uma fase de transição e equilíbrio. Aqui, a vida pode parecer mais estável e rotineira. Este é um período de manutenção e ajuste, onde continuamos a trabalhar em nossos objetivos, mas sem os extremos de euforia ou desafio. É um momento para consolidar nossas conquistas e preparar-nos para os próximos passos. No meio do caminho, podemos avaliar nossas prioridades, corrigir o curso e planejar o futuro com mais clareza. No entanto, mesmo essa estabilidade pode ser perturbada por eventos inesperados, lembrando-nos da natureza dinâmica da vida.

Finalmente, chegamos à parte mais baixa da roda-gigante. Estes são os momentos de maior desafio, quando enfrentamos adversidades e contratempos. Pode ser uma perda pessoal, um fracasso profissional ou qualquer dificuldade que nos faça sentir pequenos e vulneráveis. É aqui que nosso caráter é verdadeiramente testado. Nessas horas, a importância de uma rede de apoio se torna mais evidente. São aqueles que nos estendem a mão, nos oferecem um ombro amigo ou simplesmente nos escutam, que nos ajudam a recuperar nossa força e encontrar um novo caminho.

Quando estamos no fundo, a perspectiva de subir novamente pode parecer distante e difícil. Mas é essencial lembrar que a roda-gigante continua a girar. Assim como os momentos difíceis chegam, eles também passam, e com paciência e perseverança, encontramos maneiras de superar os obstáculos. A vida é cíclica, e os desafios de hoje são os alicerces para as conquistas de amanhã.

Ao refletir sobre essa analogia, é crucial reconhecer a interdependência que molda nossas vidas. Quando estamos no topo, é nossa responsabilidade lembrar daqueles que estão no fundo e oferecer ajuda. Pode ser através de um ato de bondade, apoio emocional ou assistência prática. A generosidade e a empatia são qualidades que fortalecem o tecido social e criam um ciclo virtuoso de ajuda mútua. Da mesma forma, quando estamos no fundo, aceitar a ajuda dos outros não é um sinal de fraqueza, mas de sabedoria e humildade.

Além disso, a roda-gigante da vida nos ensina sobre a importância da gratidão. Ser grato pelo apoio que recebemos nos momentos difíceis e pelas conquistas nos momentos de sucesso cria uma perspectiva mais equilibrada e saudável. A gratidão nos conecta ao presente, nos lembra das nossas raízes e nos mantém humildes. Também fortalece nossos relacionamentos e nos torna mais resilientes diante das adversidades.

Por fim, a analogia da vida como uma roda-gigante nos lembra que, independentemente de onde estamos no ciclo, cada momento tem seu valor e propósito. No topo, desfrutamos das vistas e das recompensas; no meio, consolidamos e planejamos; e no fundo, aprendemos e crescemos. Cada fase é uma oportunidade de aprendizado e autodescoberta. A verdadeira sabedoria está em abraçar cada parte do ciclo com coragem e gratidão, reconhecendo que a roda continuará a girar e que cada alta e baixa contribui para a nossa jornada única e preciosa rumo a realização dos nossos sonhos.

Assim, ao vivermos nossas vidas, que possamos lembrar sempre da roda-gigante. Que possamos ser gratos pelo apoio que recebemos, generosos com aqueles que precisam de nós e resilientes nas adversidades. Afinal, a vida, como uma roda-gigante, é uma aventura contínua de altos e baixos, que, se abraçada com um coração aberto e um espírito forte, pode ser verdadeiramente maravilhosa.

Por: Weber Negreiros

CEO da WN Treinamento, Consultoria e Planejamento

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