AFONSO RODRIGUES

Saia do grupo dos parasitas

Afonso Rodrigues de Oliveira

“Leia todos os dias alguma coisa que ninguém esteja lendo. Pense todos os dias em alguma coisa que ninguém esteja pensando. Faça todos os dias algo que ninguém teria a loucura de fazer. Não há nada pior para o espírito do que fazer sempre parte da unanimidade”. (Christofer Morley)

Não há como sermos elementos de uma sociedade, sem a união. E talvez esteja aí a confusão quando não entendemos que o que não devemos é nos deixar levar pelos do grupo social. O que devemos é colaborar com o que devemos fazer de melhor no grupo, mas, particularmente. Não há como progredirmos espiritualmente sem a liberdade no pensamento. “Ninguém, além de você mesmo, tem o poder de fazer você se sentir feliz ou infeliz, se você não estiver a fim”. Não permita que quem quer que seja, oriente sua mente. O importante é que você se aprimore, cultural e racionalmente, para ser realmente dono do seu destino. Faça isso educando-se no seu grau de desenvolvimento racional.

E não fique se encucando, levando esse papo para o mundo dos sabichões. Não é nada disso. O importante é que você tenha firme convicção do grau racional em que você está. Porque por mais sábio e inteligentes que sejamos, sempre há o que melhorar. Não fosse assim não estaríamos buscando um desenvolvimento racional. Vamos brincar na gangorra do desenvolvimento, desenvolvendo-nos. E todo o poder para o desenvolvimento está em nossa mente. Então vamos acreditar mais em nós mesmos e fazer sempre o melhor que pudermos fazer. E só faremos isso com paz, amor, alegria e respeito no que somos, na igualdade com o nosso próximo.

Nunca se sinta inferior, nem superior a ninguém. A verdade é que somos todos iguais nas diferenças. Cada um é diferente do outro. Você, seja quem for, tem algo diferente do seu companheiro ou companheira. E para que haja harmonia no relacionamento tem que haver respeito nas diferenças. O Charlie Chaplin já disse: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaio. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”. Já sabemos que vivemos no palco da vida. Então vamos fazer o melhor nos divertindo com seriedade e respeito aos outros, para que nossa falta seja sentida. Porque é assim, na simplicidade, que construímos a vida. Muito amor, alegria e respeito às igualdades. Vá até à ribalta para receber os aplausos. Mas não esqueça do Bob Marley: “Não viva para que sua presença seja notada, mas para que sua falta seja sentida”. Esteja sempre presente, mas com amor, respeito e honestidade. Valorize-se e seja você no que você é. Pense nisso.

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