Bom dia,
Hoje é sexta-feira (29.12) o último dia útil do ano e última edição do ano da nossa Parabólica. É difícil escolher um tema para esse nosso último comentário cá neste espaço, mas não podemos começar sem agradecer aos nossos milhares de leitores e de leitoras que nos prestigiaram com a honra de suas leituras nesse ano de 2023, que finda nos próximos três dias. Um agradecimento todo especial pela fidelidade, afinal, vivemos tempos de massificação de redes sociais, onde cabe todo tipo de opinião distorcida e de informações quase sempre eivadas de exageros e de mentiras. Segurar leitores e leitoras tão fieis com são os da Parabólica é um desafio diário de exercício de uma credibilidade construída nos últimos 25 anos. Obrigado, pois!
BONS NÚMEROS 1
A posse do atual presidente Lula da Silva (PT) na Presidência da República, que foi eleito na eleição presidencial de 2022, trouxe muita apreensão para boa parte dos brasileiros e das brasileiras quanto aos resultados, especialmente no campo de economia, afinal o novo governo trocou o comando da economia. Substituiu o economista liberal Paulo Guedes, com boa formação acadêmica e exitosa passagem pela iniciativa privada; pelo advogado Fernando Haddad, um político e burocrata com parca formação em economia e obediente seguidor da doutrina estatizante e gastadora de seu partido.
BONS NÚMEROS 2
Diante de uma mudança tal radical da visão sobre a gestão pública muita gente previu que em curto prazo o Brasil seguiria os passos de Argentina e Venezuela, países dirigidos por presidentes de esquerda que levou àqueles países a grave crise econômica e social levando à miséria absoluta milhões de pessoas. Nós mesmos, aqui em Roraima, somos testemunhas vivas do descalabro econômico e social do governo do ditador Nicolás Maduro, que faz expulsar milhões de pessoas pobres que perambulam pelas ruas e avenidas de Boa Vista e outras cidades roraimenses.
BONS NÚMEROS 3
Apesar dessas expectativas, o primeiro ano da administração petista de Lula da Silva apresenta dados sobre a economia, que se não são maravilhosos como o governo quer fazer parecer, apresentam bons indicadores neste ano de 2023. É o caso do desempenho global da economia, cujo Produto Interno Bruto (PIB) deve apresentar um crescimento ao redor de 3% – um dos menores dentre os chamados países emergentes-, mas longe do descalabro que muitos prediziam. Também a taxa de desemprego caiu significativamente nos últimos 12 meses.
BONS NÚMEROS 4
Também a inflação, que vai fechar o ano um pouco abaixo de 5%, graças à política monetária do Banco Central do Brasil (Bacen) tão atacada por petistas, tanto pelo presidente Lula da Silva quanto de dirigentes daquele partido. Essa estabilização dos preços permitiu que o Conselho de Política Monetária (Copom) / BACEN reduzisse a Taxa Selic e puxasse a taxa de juros de mercado para baixo, o que abriu espaço para que a Bolsa de Valores de São Paulo, também conhecida como B3, batesse recordes histórico de desempenho fechando o ano com mais de 143 pontos. Simples assim!
DESTRUIÇÃO
O problema para os próximos anos da economia brasileira é a administração de um governo gastador, que exige gastar mais do que arrecada e só para este exercício fiscal de 2023 projeta um déficit primário ao redor de R$ 180 bilhões, o que elevará a dívida pública do governo federal para cerca de R$ 6 trilhões, uma trajetória insustentável. O governo Lula da Silva também seguiu com sua política destruidora na construção de uma sociedade minimamente baseada na meritocracia e de segurança jurídica para os negócios. Mas, sobre isso falemos nas primeiras edições da Parabólica, já em 2024. Inclusive, sobre o cenário de Roraima.
ERRO
A Secretaria Estadual de Cultura e Turismo (Secult) entrou em contato com a Coluna para esclarecer que houve equívoco no valor da publicação no Diário Oficial do Estado (DOE) nº 4585, no dia 22 de dezembro de 2023, que trata do cachê do conjunto Chicão e Banda. Segundo a Secult, na edição, consta publicado, como erro de digitação, o valor de R$ 26 mil para a contratação daquela banda. No entanto, conforme consta no contrato e no empenho o valor correto é de R$ 6 mil para a contratação dos artistas. A Secult esclarece que uma errata já foi confeccionada e enviada para publicação no DOE-RR.
RÉVEILLON 1
Sobre os shows de artistas locais, a Secult informou ainda que os cachês destinados aos artistas Estevão Alves e Banda; Dithania e Banda; Xote de Boteco; Edilson Marques e Banda; e Gleysinho Pegador totalizam R$ 30 mil. Para cada um dos cinco conjuntos foi pago o valor de R$ 6 mil. A Secult lamentou o transtorno causado pelo erro de digitação e reafirmou o compromisso com o bom uso dos recursos e a transparência das informações públicas.
RÉVEILLON 2
Ainda sobre a tradicional festa de Réveillon do Parque Anauá, o Governo do Estado publicou no Diário Oficial do Estado do dia 27, o valor do show da atração principal da festa, a cantora de forró Solange Almeida, que custou nada mais, nada menos que R$ 440 mil. Como diz o mestre Afonso Rodrigues, é dinheiro pra Dedéu.