Afonso Rodrigues de Oliveira
“O tolo tem uma grande vantagem sobre o homem inteligente: está sempre satisfeito com sigo mesmo”. (Napoleão Bonaparte)
Talvez seja por isso que vemos tanta gente esbravejando quando não é atendida satisfatoriamente. Há até quem vá além do suportável. E não é a atoa que temos tantos tolos pelo mundo a fora. Por que se aborrecer com a incompetência dos incompetentes?
Mas vamos deixar os tolos pra lá e vamos cuidar de nós mesmos. Porque só assim seremos capazes de cuidar dos outros, que é nosso dever. E nunca iremos cuidar de nós mesmos se não cuidarmos do próximo. E como só damos o que temos, vamos ter para dar. E tudo que devemos ter é educação e conhecimentos de si mesmo. E só nos conhecemos quando sabemos que mesmo nos sentindo no patamar superior ainda não chegamos onde devemos estar.
Há momentos em nossas vidas que são verdadeiras provas de resistência. Os erros e desacertos, que são primos, estão em nossas encruzilhadas. E os tolos precisam entender isso para deixar de ser tolos. Na realidade, não era esse o assunto que eu pretendia conversar com você, hoje. Mas ouvi, numa conversa entre dois amigos meus, um assunto que me levou a refletir sobre isso. E isso devido aos dias que venho vivendo desde a semana passada. Uma batalha para resolver um problema bem simples na comunicação no meu celular. Estou mais ou menos dez dias com minha conta do celular atrasada. E isso porque não consigo pagar através do celular, como venho fazendo há muitos meses. Já estou conhecido, tanto no Banco, quanto na agência de comunicação. E continuo sem condições de fazer o pagamento.
Por conta do celular, não uso mais cédulas de dinheiro. E por isso não consigo pagar a conta de cinquenta reais, na lotérica, porque ela não aceita cartão. Saí correndo e fui ao Banco retirar os cinquentas reais. O Banco não estava atendendo por falta de energia. Rodei o dia todo e no dia seguinte voltei ao Banco. Todos os caixas estavam fechados porque não tinham dinheiro. Procurei várias saídas, sem resultado. Voltei para casa, tremendamente suado. Aí fui fazer desgelo na geladeira que estava entupida de gelo. E enquanto fazia o trabalho do desgelo e me lembrava da conversa dos amigos, comecei a rir, o que assustou a dona Salete. Mas não entrei no assunto. E imaginei se meus dois amigos passassem pelo que estou passando com o celular. Eles quebrariam o Banco.
Vou parar por aqui porque o assunto é muito mais complicado, na simplicidade, do que podemos imaginar. E se eu continuar, você vai ficar cansado com o que já caminhei pelas ruas, sob um sol causticante. Pense nisso.
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