COLUNA PARABÓLICA

Tem parlamentar que, em breve, pode ser denunciado por 'rachadinha'

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Rachadinha

As antenas da Parabólica captaram informação de que um grupo de 75 servidores públicos estaria reunindo provas robustas para denunciar um parlamentar pela prática da chamada “rachadinha”, em que teriam que devolver metade do que recebem como salário. Conforme a mensagem, essas pessoas têm que receber seus pagamentos na “boca do caixa”, onde entregam imediatamente a devolução em cash para um assessor.

Alto Alegre 1

A movimentação pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RR) de uma ação de impugnação de mandato eletivo contra o prefeito de Alto Alegre, Pedro Henrique Machado (PSD), na semana passada, reacendeu os boatos de afastamento do político do cargo. No ano passado, ele foi cassado em outra ação que tratava da troca de votos por cestas básicas, mas ainda resta um recurso a ser julgado junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Alto Alegre 2

Ocorre que essa ação que estaria, apenas agora, dois anos e meio após as eleições, rumando para a decisão final, é tida como mais substanciosa que o processo que já cassou Pedro Henrique. Além de cestas básicas, teria uma série de outros supostos crimes, um deles, com farta comprovação, seria o uso de produtora de fotos e vídeos paga pela prefeitura para atuação na campanha eleitoral.

Mudanças

Fontes da Parabólica, em Brasília, dão conta de que o julgamento de duas ações que pedem a cassação de um deputado federal de Roraima, por abuso de poder político e econômico, na compra de votos na região do Baixo Rio Branco, estaria em vias de serem pautadas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Conforme causídico ouvido pela Coluna, o risco de haver mudanças na composição da bancada por conta disso seria iminente.

Tese

Editores da Coluna tiveram acesso a uma recente decisão da Vara da Família do Tribunal de Justiça de Roraima, em que o autor pedia o reconhecimento de união estável com uma mulher no nome de quem, coincidentemente, teria colocado a maioria dos seus bens. A tese acatada pela Justiça foi a de que a relação entre ambos era apenas comercial ou profissional.

Moda

A defesa da mulher alegou que o homem lhe doou o referido patrimônio, em troca de serviços, digamos, de cunho íntimo. Se houvesse o reconhecimento da união estável, ele ficaria pelo menos com metade dos bens em questão, mas dessa vez a prática, muito usual em Roraima, não teve bom resultado. Se a moda pega, muitas pessoas que escondem patrimônio em nome de terceiros podem se dar mal.