COLUNA PARABÓLICA

Tomara que o Plano Amazônia dê certo, mas os amazônidas verdadeiros querem mais

Coluna desta terça-feira (18) também repercute as falácias em torno da retomada das obras do Centro de Radioterapia e as boas notícias para os concurseiros

Bom dia,

Agora, pelo menos, a intenção do governo Lula da Silva (PT) para a Amazônia está clara. Comandado pela ministra Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, o atual governo, sob os auspícios das pressões internacionais, está decidido a formar uma força-tarefa envolvendo todas as forças repressivas do Estado Nacional para “defender” a região tropical mais cobiçada pelo ambientalismo internacional. Não à toa, Lula presidiu a solenidade de lançamento do Plano Amazônia logo depois de retornar de mais uma viagem internacional, agora como convidado para uma reunião do G7, o grupo dos países mais desenvolvidos do Planeta.

Lula recebeu muitos outros “conselhos”, entre os quais de parte da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, que lhe disse estar interessada na renovação dos contratos de concessão da Enel, gigante estatal italiana, com o governo brasileiro. Esta concessionária é a mesma que anda embrulhada pelos desatinos cometidos na distribuição de energia em São Paulo, que lhe custou algumas multas e ações judiciais. Ao retornar da Europa, após audiência pessoal com Meloni, Lula anunciou a renovação dos contratos com a Enel, mesmo que isso só possa ser feito após manifestação jurídica e técnica dos órgãos como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Presidente democrático é assim.

Mas, voltando ao Plano Amazônia, o governo federal vai destinar mais de R$ 300 milhões para aparelhar os órgãos de repressão na região, abrangendo a Polícia Federal, as Forças Armadas, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) e o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) para tentar resgatar das mãos do tráfico de drogas e armas, que sequestrou a Amazônia, onde pratica para além de assassinatos, a venda/compra de drogas e armas, e o garimpo e o desmatamento ilegal. Os recursos virão do chamado Fundo Amazônia, administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e são frutos de doações de governos estrangeiros.

Tomara que o Plano Amazônia dê certo, mas os amazônidas verdadeiros querem mais além. Por exemplo: a exploração do petróleo na chamada Margem Equatorial (na Costa do Amapá); a conclusão do reasfaltamento da BR-319; e a Ferrovia do Grão. Disso, no entanto, nada se falou no âmbito do Plano Amazônia, afinal, a empoderada Marina Silva não concorda com essas inciativas. E Lula da Silva não pode demitir Marina Silva – apesar dos sobrenomes, não são parentes – por conta do movimento ambientalista internacional que ela representa.

Radioterapia 1

Nos bastidores da visita da ministra da Saúde, Nísia Trindade, todos os políticos presentes tentaram levar os louros pela retomada das obras do Centro de Radioterapia. A influência política e as falácias sobre os entraves que paralisaram a obra não foram suficientes para dar continuidade ao serviço e a coluna apurou que a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) ingressou na Justiça para obter a determinação do andamento e conclusão da obra.

Radioterapia 2

O terreno onde vai ficar o Centro, ao lado do Hospital Geral de Roraima (HGR), precisou ser desocupado para dar seguimento à obra do prédio. Também coube à Sesau essa tarefa com uso de equipamentos pesados e caminhões para o transporte dos imigrantes e seus pertences. Agora, finalmente, os pacientes oncológicos podem sonhar em receber esse tratamento aqui mesmo, perto de seus familiares.

Oportunidade 1

Nessa segunda-feira, 17, foram duas boas notícias para os concurseiros de plantão. O Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) anunciou concurso com 40 vagas para nível superior e 20 para nível médio, além de cadastro de reserva. O concurso tem vigência de dois anos, prorrogável por mais dois. Os aprovados dentro do número de vagas serão nomeados conforme o edital.

Oportunidade 2

Já o Tribunal de Contas de Roraima (TCE-RR) anunciou concurso público com 30 vagas para níveis superior e médio. Previsto para o segundo semestre de 2024, o certame oferece oportunidades nas áreas de auditoria, jurídica, contábil, engenharia e tecnologia da informação. Entre as vagas, destacam-se duas para auditor substituto de conselheiro, 20 para auditor de Controle Externo e seis para analista administrativo (TI), sendo cinco para desenvolvimento de sistemas e uma para banco de dados.