AFONSO RODRIGUES

Transforme seu sonho

“Os sonhos se tornam realidade quando o desejo os transforma em ação concreta. Peça grandes presentes à vida e a estimulará a dá-los a você”. (Napoleon Hill)

A diferença entre o sonhador e o Visionário tem levado muita gente para o palco do fracasso. Se quisermos realmente vencer, temos que sonhar. Não podemos conseguir o que não sabemos se queremos. Não devemos parar de sonhar, por exemplo, de ser um vencedor. E ser um vencedor é ser feliz. E ningu[U1] ém, só você mesmo, ou mesma, tem, o poder de fazer você se sentir feliz ou infeliz. Então não fique dependendo de quem quer que seja, para ser feliz. Simples pra dedéu. Centre-se no seu sonho e vá em frente. Mas, não permita que nada nem ninguém faça você se sentir inferior. Esteja sempre concentrado e bem centrado no que você realmente deseja e quer. Porque tudo é possível. Basta que você se saiba e se sinta um vencedor. O Napoleon também disse: “Sou o dono do meu destino, capitão da minha alma”. O que indica que o poder está em nós mesmos. O problema é que nem sempre estamos preparados para acreditar no poder que temos em nossa mente.

Você se lembra do “Cabo Sivirino”? Ele e o escoteiro Raimundinho têm estado sempre por aqui, nas minhas prosas. O Cabo é o maior exemplo de com quem está a razão, independentemente de sua posição, profissional ou intelectual. O Raimundinho era apenas uma criança que participava da minha turma, no grupo de Escoteiros do Ar, na Base Aérea de Natal, no RN, no final da década dos quarentas, do século passado. Certo dia, em um treinamento, perguntei ao Raimundinho o que ele faria se encontrasse uma árvore caída, atravessada na estrada. Ele só olhou pra mim e respondeu calminho:

– Eu pulo pu riba!

Tive que segurar o riso e parabenizei o Raimundinho pela resposta certe e correta. Porque ela teve as duas facetas: veio de uma criança de mais ou menos sete aninhos de idade, ainda como o lobinho da turma. Que era como eram chamados os escoteiros com seis ou sete aninhos de idade. A vida é tão simples que não conseguimos vê-la nem vivê-la com simplicidade. Do mesmo jeito que inda não conseguimos ver e aceitar a simplicidade como um elemento de segurança no manejo do timão com o qual dirigimos nossas vidas. Mas inicie sua tarefa levando este papo como um momento de felicidade por estar em contato com você, independentemente da distância que nos separa, no momento. Papo de um amigo que tem e mantém você sempre do lado esquerdo do peito. Viva seu dia, hoje, como um presente do Racional, para que seus momentos sejam e estejam na caminhada da racionalidade para o retorno. Pense nisso.

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