Túmulo caiadoA carnificina de domingo, na Penitenciária Agrícola (?!) de Monte Cristo (Pamc), além de um cenário sombrio que vinha sendo anunciado, representa a realidade de um Estado comandado pela bandidagem que, por meio do crime organizado, montou um poder paralelo em Roraima. As facções criminosas vêm mostrando seu poder há um certo tempo, muito antes de representantes desse atual governo terem negado a existência delas na tentativa de amenizar a ação dos bandidos pela tática da negação, como ocorria por aqui desde os tempos do “nada a declarar”.O fato é que há tempos os criminosos dão as cartas dentro e fora dos presídios, afrontando as autoridades constituídas, aterrorizando a população e deixando refém todo o sistema prisional, este que consegue manter uma vigilância somente do portão principal para trás. Atualmente, sem as condições de trabalhos necessárias e com um sistema falido, os agentes penitenciários e os policiais militares que atuam na Pamc só conseguem atuar para impedir que os presos fujam e para que o sistema não convulsione, porém, sem poder de mando para impor que os bandidos cumpram suas penas como deveriam. O que se percebe é que o Estado tem atuado apenas como um observador pelo lado de fora, tentando impedir que o presídio exploda e colocando panos quentes de acordo com as crises, para que o sistema não entre em colapso completo, não conseguindo evitar situações como essa em que membros de facções impõem suas leis com pena de morte.Embora a sociedade aplauda a carnificina, sob o argumento de que será menos uma dezena de bandidos “para alimentar”, isso não significa nenhuma garantia de segurança para a sociedade, pois enquanto houver poder de mando por parte das facções, a violência continuará dentro e fora dos presídios, lembrando que do lado de fora estamos nós, cidadãos indefesos, no meio desse fogo cruzado.O governo pode argumentar que a insegurança é uma realidade brasileira, mas isso não o livra de sua imobilidade. Desde último motim, o Estado prometeu ações para tentar amenizar esse quadro. Inclusive chegou a anunciar uma reforma emergencial do presídio de Rorainópolis, fato que não aconteceu e ficou no esquecimento.Com esse novo episódio, que está sendo notícia em nível internacional, percebe-se que pouca coisa mudou, a não ser as ações para evitar fugas, contidas por um certo período. No entanto, a carnificina dominical mostrou que a situação do presídio assemelha-se a um túmulo de um sistema morto, ou seja, por fora a lápide muito bonita, mas dentro um corpo em avançado estado de decomposição. *JornalistaAcesse: www.roraimadefato.com/main
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AFONSO RODRIGUES
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