AFONSO RODRIGUES

Vamos mudar de rumo?

“Cultura é como a natureza,

Rios e igarapés.

Cultura é saber fazer

Aquilo que a gente quer”.

(Dodora)

Ninguém por aqui sabe quem foi Dodora. Uma mulher extraordinária pela sua simplicidade e beleza dos seus versos potiguares. Conhecemo-nos em Brasília, na última reunião da Teia-2008. Foi um encontro maravilhoso, porque não nos conhecíamos e éramos conterrâneos. Tínhamos, à época, a mesma idade. E a maneira como nos conhecemos foi encantadora. Poucos anos depois do encontro a Dodora faleceu, na cidade de Pendências, no Rio Grande do Norte. Hoje não tenho condições para continuar com o assunto, porque a idade está me prejudicando nas lembranças. E como o encontro foi exatamente no último dia das nossas atividades culturais, há muita coisa para falar. E o que mais me incomoda neste momento, é que estou encontrando dificuldade para me lembrar de nomes das outras pessoas que estiveram conosco, naquele momento.

Os dias estão se tornando desagradáveis por conta da distribuição de maus momento, porque estamos mais influenciados pelos acontecimentos. Então vamos mudar o rumo da história. Vamos procurar estar mais concentrados no que há de melhor e mais agradável para nós mesmos. O Norman Vincent Paele nos ajudará, no pensamento simples: “A maior descoberta da minha geração é a de poderem as criaturas humanas modificar as atitudes do espírito”. Todos nós podemos mudar nossos pensamentos e com isso obter o que deseja na tranquilidade do espírito. Por que ficar perdendo tempo com pensamentos negativos? Vamos acompanhar mais os pensamentos dos otimistas que nos orientam nas caminhadas para a felicidade. Chega de dores e aborrecimentos que podem ser evitados, se tivermos consciência do nosso poder sobre nós mesmos.

O nosso já conhecidíssimo Emerson já disse: “Cuidado som o que deseja, pois será o que você receberá”. Nada mais, nada menos. Se continuarmos perdendo a alegria que poderia nos fazer feliz no dia, vamos acabar caindo no profundo poço do pessimismo. Vamos nos divertir mais. A alegria é contagiante. Mas, um contagiante sadio. Mas também precisamos amadurecer para o divertimento, porque até na política podemos nos divertir. Não temos tempo para esclarecimentos sobres os dois personagens: Nasser e Golda Meir. Mas o que interessa mesmo é o acontecimento. Dizem que o Nasser morreu de um colapso cardíaco quando recebeu um telegrama da Golda Meir, que era bem feinha, dizendo: “Vamos fazer amor e não guerra”. Eles estavam próximo ao início de uma guerra. Vamos ser mais cautelosos nos nossos atos, e estes vêm nos pensamentos que vêm da nossa mente. Pense nisso.

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