AFONSO RODRIGUES

Vamos viver o presente

“Os dogmas do passado tranquilo são inadequados para o presente tempestuoso. Como o nosso caso é novo, temos que pensar de maneira nova e agir de maneira renomada”. (Abraham Lincoln)

Quando ficamos presos a pensamentos sobre coisas do passado, estamos vivendo o passado. Que é o que não devemos fazer. O tempo no passado passava mais lento e com acontecimentos diferentes dos atuais. E continuamos sofrendo desagrados no presente, que eram normais no passado. Não importa sua idade cronológica, seu preparo na educação atual, ou coisa assim. Vamos nos preparar espiritual e racionalmente. É dentro da racionalidade que caminhamos para o futuro que queremos, mas ainda não sabemos construir. Vamos abrir nossas mentes, mas na caminhada da racionalidade. Vamos valorizar nossos momentos vividos no hoje. Mas só faremos isso quando construirmos nosso futuro pensando no futuro. A grandeza de que necessitamos para o futuro, não está na grandeza material que tanto nos encanta. Precisamos de sucesso. E o Roberto Shinyashiki já disse: “Sucesso é ser feliz”.

Faça um teste em você mesmo, ou mesma. Procure viver o dia, hoje, como ele deve ser vivido. Preste mais atenção apenas a coisas ou acontecimentos que possam lhe trazer, pelo menos, tranquilidade. Faça sempre uma caminhada pelas ruas, ou por onde você possa se sentir bem, nas observações. Ontem eu estava na fila do caixa em um supermercado. Quando pus as mercadorias sobre o balcão, uma garota lindinha, olhou pra mim, franziu os sobrolhos e perguntou em termos de gozação: cadê o pão para o café da tarde? E porque estávamos no começo da tarde, comecei a rir. Não fui capaz de reconhecer a garota que certamente me conhecia e estava brincando. A garota saiu sorrindo e o coitado ficou pagando, no caixa. Fiz toda a caminhada até a casa, tentando lembrar quem era aquela garota. Só no café da tarde foi que comentei isso com a dona Salete. Ela meneou a cabeça, balançou, balançou, e finalmente falou: oh… bem… você nunca vai mudar? Só pode ter sido a garota, aí da Regina. Todos os dias quando você passa pergunta pra Regina se ela adivinha para onde está indo. E ela responde: vai comprar o pão para o café da tarde?!

Brincadeirinhas aparentemente chatinhas, mas que divertem. E se diverte faz bem. Desde que saibamos nos divertir. E quanto a não reconhecer a garota, é que sou um péssimo fisionomista. Às vezes tenho dificuldade até de reconhecer algum dos meus bisnetos. E não é questão de idade. Sempre fui assim. Da mesma maneira que não consigo distinguir as cores. Mas, treinei muito e já distingo o preto do branco. Pense nisso.

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