As dificuldades encontrada por imigrantes no mercado de trabalho

Os imigrantes que procuram trabalho no Brasil têm dificuldades por conta da língua portuguesa. De acordo com uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a barreira da língua é um dos principais problemas enfrentados pelos imigrantes que chegam ao país.

Sem o domínio do idioma, fica complicado para eles terem acesso a trabalho e moradia. A dificuldade que enfrentam para se comunicar no Brasil atrapalha a busca por um emprego. É uma situação complexa, já que a maioria das informações está em português, mesmo as essenciais, como as explicações de como legalizar a situação no país.

É preciso que haja mais aulas de português acessíveis aos imigrantes, para que possam aprender ou melhorar o idioma e conseguir oportunidades de trabalho. Faltam cursos direcionados para os imigrantes e também a divulgação dos mesmos, para que eles possam avançar com a língua.

Além do idioma, é importante que os imigrantes aprendam sobre a cultura brasileira. Com a melhora da língua e com conhecimentos dos modos de operar no Brasil, fica mais fácil para os imigrantes conseguir trabalho e informações sobre viver no país. Com o domínio do idioma, eles passam a ter mais acesso e conhecer mais sobre seus direitos.

É importante também que as taxas para a obtenção de documentos sejam reduzidas, para que os refugiados consigam se estabelecer o mais rápido possível. Com uma menor burocracia, as metas ficam mais atingíveis para que eles tenham melhores oportunidades.

Muitos dos refugiados têm boa formação, mas enfrentam dificuldades em se inserir no mercado de trabalho brasileiro. Eles precisam recuperar a confiança, e as empresas e os órgãos públicos devem abrir as portas para esses profissionais. A diversidade no ambiente de trabalho é de extrema importância.

As empresas que se abrem para receber refugiados podem se preparar conscientizando os profissionais que lá trabalham sobre os benefícios de integrar os refugiados para os negócios. Também devem estimular a empatia, já que a população brasileira também veio de diversas partes do mundo para se estabelecer no país.

Às vezes, sem um trabalho de carteira assinada, os refugiados se viram como podem e se aplicam em suas próprias empreitadas, como abrir lanchonetes e restaurantes que servem comida típica de seus países. Também há programas em que eles podem ensinar sua língua nativa para os brasileiros. Não somente os refugiados podem aprender com os brasileiros, mas os brasileiros também têm muito a aprender com as pessoas que vêm de fora.