A tarifa de energia do consumidor residencial no País é a 14ª mais alta em ranking que compara o Brasil com os 28 países-membros da Agência Internacional de Energia (AIE), de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). O custo da energia atingiu a média de US$ 180 por MWh.
O tema foi tema de debate no programa Agenda da Semana nesse domingo (18).
Já em relação à carga tributária que incide sobre a conta de luz residencial, o Brasil fica em segundo lugar. O peso dos impostos e encargos na tarifa é de 40%, igual à Itália e menor apenas que a Dinamarca, que atingiu o patamar de 58%. A carga tributária é maior que a de países como Suécia (39%), Áustria e Noruega (38%), Finlândia e França (34%), Bélgica e Eslovênia (31%).
Para o deputado federal Édio Lopes, a situação é assombrosa para os brasileiros. Ele lembra que os valores dos impostos estão descritos em cada conta, para que o consumidor possa consultar.
“Nós sabemos que a nossa conta de energia elétrica só pagamentos 37% de consumo, e os 63% são uma soma de situações inaceitaveis, entre elas a tributação que é elevadíssima, e também a perca da distribuição da energia elétrica que no Brasil é acima do normal, enquanto o mundo não admite a perda da energia a 5%, no nosso país, a média é de 18%, consequências de transformadores ultrapassados, o gato na energia eletrica e outros. Ou seja, nós pagamos mais de impostos e gatos do que o nosso consumo. O sistema nunca perde” disse.
Confira a entrevista na íntegra: