*MATÉRIA ATUALIZADA ÀS 15h52
A falta de medicamentos e itens básicos na maior unidade médica do Estado, o Hospital Geral de Roraima (HGR) foi novamente alvo de reclamação por acompanhantes de pacientes nesta quarta-feira, dia 17. À redação do Grupo Folha BV, o leitor Luis Elias Alves informou que ao contrário do que afirma a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), o problema de desabastecimento não foi resolvido.
“Só eu sei o que passei com a minha esposa. Nem anestesia antitetânica tinha para costurar a boca dela, e mesmo assim eles fizeram o procedimento. O que me deixa ainda mais irritado é que eles insistem em dizer que nós estamos mentindo. A minha mulher piorou e não era para terem costurado a boca dela com essa linha”, relatou.
Alves relatou ainda que a Clindamicina, de 300 miligramas, está em falta na unidade. O medicamento é vital para a recuperação de sua esposa.
“O remédio que eles me passaram para comprar está no valor de R$ 62, uma caixa com 56 cápsulas, e não tem nos postos de saúde. Sou autônomo e não tenho dinheiro para comprar esse remédio para a minha esposa tomar. Eles inventam isso para colocar o Governo lá em cima e a população acreditar, isso é um descaso! Mas tá bom, eu sou roraimense, tenho fé em Deus que minha mulher vai voltar ao normal”, desabafou.
A reportagem da FolhaWeb entrou em contato com a Sesau, que reafirmou não proceder a informação de que a unidade estaria passando por desabastecimento de medicamentos e insumos básicos. “Não temos problemas com anestesia e sobre a medicação antitetânica, está tudo normal”, disse.
Colaborou a repórter Tatiane Ramos.
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