Com o tema ‘Vida em primeiro lugar’, a 27° edição do Grito dos Excluídos (as) ocorre nesta terça-feira, 07, a partir das 7h30, na Praça Fábio Marques Paracat. O lema deste ano será ‘Na luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda, já’. Além disso, o ato pede o impeachment do presidente Jair Bolsonaro.
O movimento contou com estudantes, professores, representantes de movimentos sindicais e também da Igreja Católica. Durante o ato, os participantes fizeram uma intervenção artística que representa a terra.
A estudante Derlane Dourado esteve presente e ressaltou a importância da juventude em movimentos sociais. “É muito importante que os jovens participem desses movimentos sociais, uma oportunidade de gritar pelos seus direitos e conhecer a verdade de fato, conhecer a política e entender como ela funciona” disse.
Para o bispo Dom Mário, a manifestação popular é carregada de simbolismo, um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural, pois conta com a participação de pessoas, grupos, sociedade civil, igrejas e movimentos sociais comprometidos com a causa dos (as) excluídos (as) e da justiça social.
“Este ano, em uma temática bem focada em terra, moradia, família e convivência digna. O objetivo do Grito é levar a sociedade um momento de reflexão e a luz da participação do poder popular em uma transformação social para o bem dos brasileiros” pontuou.
A professora Antonia Pedrosa reforçou o posicionamento do ato a favor da democracia e o impeachment do presidente Jair Bolsonaro.
“Nós temos uma programação cultural com debate para fortalecer a democracia e ir contra os atos do presidente Jair Bolsonaro que vem atuando com ineficiência em meio a pandemia” disse.
A diretora Geral do Sinterr (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Roraima ) Josefa Matos disse que o Grito dos excluídos é a favor da vida.
“Nosso movimento é a favor da vida em primeiro lugar, já que nesse período, mais de 600 mil vidas foram perdidas durante a pandemia e nós estamos aqui por gritar por essas vidas que se foram. O povo brasileiro de hoje precisa de qualidade de vida que vem sendo roubada por um presidente que não tem respeito por essas vítimas” finalizou.