Cotidiano

18 pessoas estão sendo monitoradas na Guiana 

Roraima pode decretar emergência na saúde por conta do novo coronavírus mesmo o estado não tendo nenhum caso suspeito ou confirmado. O governo brasileiro decretou a emergência no início do mês e agora já são dois casos confirmados no país e mais de 200 sendo monitorados como suspeitos. Aqui em Roraima, o perigo vem das fronteiras, principalmente a da Guiana onde o número de Chineses e de viajantes europeus é grande.

O Ministério da Saúde Pública da Guiana anunciou que 18 pessoas estão sendo monitoradas por conta de sinais do coronavírus mortal, que foi declarado uma emergência de saúde global pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em um comunicado, o Ministério revelou que desde o início do monitoramento ativo nos portos da Guiana, em 18 de janeiro de 2020, um total de 54 pessoas chegaram à Guiana com histórico de viagens de áreas de alto risco.

O Ministério também declarou que 51 pessoas que chegaram da China continental ou Hong Kong foram examinadas.Trinta e sete dessas pessoas eram cidadãos chineses, 12 guianenses (10 estudantes, um turista e uma criança) e um da Finlândia e dos Estados Unidos da América.

Dois ucranianos e um cingapurense que viajaram de Cingapura pela Europa até chegar à Guiana, também teriam sido cuidadosamente analisados e liberados para entrar na Guiana.

Cinquenta e três pessoas foram contatadas com telefonemas diários do Ministério da Saúde Pública. Uma pessoa (a viajante da Finlândia) não foi contatada e, após investigação adicional, deixou a Guiana no dia seguinte à chegada ao Suriname.

Quatro pessoas avisaram, durante o monitoramento, que não estavam se sentindo bem e foram visitadas pela equipe médica do GPHC e do Linden Hospital. Todos os quatro foram examinados e verificações de temperatura realizadas. Todos foram diagnosticados com outras condições médicas e liberados por não serem suspeitos de COVID-19.

Desde o início do programa de monitoramento, verificou-se que 32 pessoas estavam livres de sinais e sintomas da infecção após 14 dias desde a chegada e foram declaradas livres do COVID-19. Dezoito pessoas permanecem em acompanhamento diário.

“O Ministério continua a manter uma vigilância de alto nível para o COVID-19 e a expandir a capacidade de detectar, diagnosticar e tratar qualquer caso suspeito de COVID-19. A Corporação do Hospital Público de Georgetown (GPHC) possui uma unidade de 14 leitos totalmente equipada e o Diamond Hospital e West Demerara têm capacidade para isolar e gerenciar casos de COVID-19”, informou o governo guianense.