Cotidiano

42 morreram em acidentes de trânsito nas rodovias federais

De acordo com dados do Detran, o maior número de mortes foi registrado na BR-174, com 29 ocorrências

Quarenta e duas pessoas morreram em acidentes de trânsito nas rodovias federais de Roraima no ano de 2014. De acordo com um balanço do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), a estrada que mais registrou mortes foi a BR-174. Em seguida, aparecem as rodovias 401, 432, e 210. Apesar dos números, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirma que as ações de fiscalização foram intensificadas.
Os acidentes na BR-174, que interliga Roraima ao estado do Amazonas, no trecho sul, e a Venezuela, no trecho norte, foram responsáveis pela morte de 29 pessoas, sendo uma na avenida Venezuela, no trecho urbano da rodovia. Em seguida, aparece a BR-401, que liga a capital do estado aos municípios de Normandia e Bonfim, com cinco mortes. O número se repete na BR-432, no município de Caracaraí. Em último lugar, aparece a BR-210, com uma morte.
Nas rodovias estaduais, foram registradas dez mortes por acidentes de trânsito. Em primeiro lugar, aparece a RR-205, que interliga o município Alto Alegre a Boa Vista, com quatro mortes. Na sequência, aparece a RR-325, que liga o município de Mucajaí à cidade de Alto Alegre, com três ocorrências. Em último lugar, aparece a RR-207, nos municípios de Cantá e Bonfim, com uma morte.
Por meio de nota, a Polícia Rodoviária Federal informou que a colisão frontal é o tipo de acidente mais violento e representa 3% do total de acidentes nas BRs. Quando ocorre, tem consequências gravíssimas e é responsável por 34% das mortes. “Desde novembro, a fiscalização às ultrapassagens proibidas ganhou um reforço para coibir essa conduta: o endurecimento da legislação”, informou a nota.
Todos os anos a PRF faz um levantamento das rodovias federais para detectar os trechos considerados mais críticos. As ações de combate a acidentes são elaboradas com base nos dados coletados. A análise leva em conta os locais onde são registrados os maiores índices de acidentes graves: aqueles que resultam em morte ou em algum ferido grave.
Entretanto, as ações não se restringem somente a estes locais. Elas acontecem ao longo de toda a malha viária federal com o foco voltado para as ultrapassagens proibidas e forçadas, buscando prevenir as colisões frontais. Além das ultrapassagens, os esforços de fiscalização estarão voltados para coibir o excesso de velocidade, a embriaguez ao volante e o não uso do capacete.
MULTAS – O Código Brasileiro de Trânsito determina que o motorista que for flagrado ultrapassando em local proibido, e pelo acostamento, será multado em R$ 957,70; e quem for pego forçando a passagem, obrigando o outro veículo a frear ou desviar, pagará multa de R$ 1.915,40. A quantia dobra para aqueles que forem flagrados novamente cometendo essas infrações em um período inferior a um ano.
CAPACITAÇÃO – Para aumentar a eficácia das fiscalizações, a PRF tem investido em treinamento e capacitação dos policiais para atuarem no motopoliciamento, que dá agilidade ao policial durante o deslocamento em um trânsito intenso, principalmente em regiões metropolitanas. A PRF frisou que o motopoliciamento facilita as abordagens a motocicletas e contribui para coibir as infrações de trânsito e a criminalidade, que utiliza, muitas vezes, esse veículo como transporte.
EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO – Além da fiscalização direcionada e ininterrupta, a PRF conduz projetos destinados à educação para o trânsito, com o objetivo de provocar mudanças de atitudes e conscientizar todos os cidadãos, condutores ou não, sobre as suas responsabilidades na construção de um trânsito mais harmonioso e seguro.
Os motoristas são convidados a participar do Cinema Rodoviário, uma ação que busca unir fiscalização e educação para o trânsito durante as abordagens nos postos da PRF e ao longo das rodovias. Através de conversas e exposição de vídeos curtos, os condutores são alertados sobre as graves consequências que atitudes incorretas podem acarretar. (I.S)