80 mil pessoas em Roraima têm pelo menos uma doença crônica

Mais de 29% da popula??o adulta de Roraima, o equivalente a 80,4 mil pessoas, possui pelo menos uma doen?a cr?nica n?o transmiss?vel (DCNT), segundo dados in?ditos da Pesquisa Nacional de Sa?de (PNS).
O levantamento, realizado pelo Minist?rio da Sa?de em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica (IBGE), revela que essas enfermidades atingem principalmente o sexo feminino (32,1%) ? s?o 44,8 mil mulheres e 35,5 mil homens (26,1%) portadores de enfermidades cr?nicas. No Brasil, o ?ndice atinge cerca de 40% da popula??o, o equivalente a 57,4 milh?es de pessoas.
Doen?as cr?nicas de grande magnitude, sendo tamb?m as mais graves, a hipertens?o e o diabetes foram alvo de profunda investiga??o da PNS. A pesquisa revelou que a hipertens?o atinge 39 mil pessoas acima de 18 anos em Roraima, o que corresponde a 14,2% da popula??o.
Importante fator de risco para o desenvolvimento de doen?as cardiovasculares, a doen?a aparece mais no sexo feminino, com preval?ncia em 14,9% das mulheres e 13,5% dos homens no estado. No Brasil, a hipertens?o atinge 31,3 milh?es de adultos, o que corresponde a 21,4% da popula??o.
As doen?as cr?nicas n?o transmiss?veis s?o respons?veis por mais de 72% das causas de mortes no Brasil. A hipertens?o arterial, o diabetes, a doen?a cr?nica de coluna, o colesterol (principal fator de risco para as cardiovasculares) e a depress?o s?o as que apresentam maior preval?ncia no pa?s.
A exist?ncia dessas doen?as est? associada a fatores de risco como tabagismo, consumo abusivo de ?lcool, excesso de peso, n?veis elevados de colesterol, baixo consumo de frutas e verduras e sedentarismo.
?Essa pesquisa traz o retrato atual da sa?de da popula??o. Temos de trabalhar de forma intersetorial para reverter esse quadro, incentivando a pr?tica de exerc?cios f?sicos e outras medidas voltadas a um estilo de vida mais saud?vel?, destacou o ministro da Sa?de, Arthur Chioro.
O estudo classificou ainda a presen?a das doen?as cr?nicas por regi?o, mostrando que o Sul e o Sudeste obtiveram os maiores ?ndices ? com 47,7% e 39,8%, respectivamente. Em n?meros absolutos, isso significa 10,3 milh?es de habitantes do Sul e 25,4 milh?es do Sudeste.
O Centro-oeste ? a terceira regi?o com maior preval?ncia ? 4 milh?es de pessoas (37,5%), seguido do Nordeste e o Norte, com 36,3% e 32% dos habitantes ? sendo 14 milh?es de nordestinos e 3,4 milh?es dos que vivem na regi?o Norte.
Em todas as regi?es as mulheres tiveram maior preval?ncia quando comparadas aos homens. Isso ocorre pelo fato delas procurarem atendimento em sa?de de forma espont?nea com mais frequ?ncia do que os homens, facilitando assim o diagn?stico de alguma poss?vel doen?a cr?nica.
Realizada entre agosto de 2013 a fevereiro de 2014, a PNS tem como objetivo servir de base para que o Minist?rio da Sa?de possa tra?ar suas pol?ticas p?blicas para os pr?ximos anos.
Durante o levantamento, foram entrevistados 63 mil adultos em domic?lio, escolhidos por meio de sorteio entre os moradores da resid?ncia para responder ao question?rio. Essa ? a primeira parte da pesquisa; uma segunda fase trar? informa??es resultadas dos exames de sangue, urina e aferi??o da press?o arterial dos brasileiros.
Fonte: Ag?ncia Sa?de