CONCURSO DA PCRR

Ação Popular pede anulação da nova prova de médico legista

A ação defende que a anulação da primeira prova não teve fundamento e prejudicou os candidatos que já haviam sido aprovados

A ação defende que a prova foi anulada ilegalmente pelo Estado. (Foto: Divulgação)
A ação defende que a prova foi anulada ilegalmente pelo Estado. (Foto: Divulgação)

Uma Ação Popular foi protocolada na 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista, no início desta semana, com pedido de liminar para suspender a nova prova para o cargo de médico legista do concurso da Polícia Civil de Roraima (PCRR), prevista para este domingo, 24. A ação defende que a prova foi anulada ilegalmente pelo Estado.

O advogado autor da Ação, Gustavo Hugo de Andrade, explicou que a anulação não teve fundamento e, além disso, prejudicou os candidatos que já haviam sido aprovados e, inclusive, já haviam feito os exames médicos e psicotécnicos. O documento comprova ainda que a anulação de 15 questões de conhecimentos específicos beneficiou candidatos que já estavam eliminados.

“Não houve comprometimento, não teve motivação alguma, nem qualquer questão ligada à fraude. O Governo anulou em descompasso com a própria banca, que é a Vunesp”, disse.

Ainda na Ação Popular, como medida liminar, foi solicitado que a prova do dia 24 seja suspensa até o término do julgamento do mérito da ação. Uma vez que, caso a prova ocorra, não haverá mais objeto para questionamento.

OUTRO LADO – Em nota, a Polícia Civil de Roraima informou que até o momento não foi notificada/intimada quanto a qualquer Ação Popular para suspender a aplicação da prova para o cargo de Médico Legista, marcada para o próximo dia 24. E ressaltou que a anulação da prova atendeu a uma recomendação do Ministério Público do Estado de Roraima. “(…) a qual foi acatada pela PCRR, com o objetivo de aferir de maneira isonômica o conhecimento de todos os candidatos ao cargo”, concluiu a nota.