Acompanhantes de pacientes internados no Hospital Geral de Roraima (HGR) realizaram no fim da manhã desta segunda-feira, 28, uma manifestação para cobrar providências da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) sobre a realização de cirurgias eletivas.
À FolhaWeb, os manifestantes informaram que um dos problemas mais recorrentes na unidade é a falta de materiais para a realização dos procedimentos cirúrgicos.
“Eles falam que estão esperando a chegada de material para essas cirurgias, mas e a coletiva que eles deram no dia 04? Eles disseram que estava tido certo, que tudo seria retomados, e agora me falam que não tem como. Estamos cansados de tanta enganação”, relatou a autônoma Solange Lima.
Os manifestantes relataram ainda que, em alguns casos, a demora no agendamento de eletivas já está preste há completar sete meses. “Meu marido tá há 11 dias tentando fazer uma biópsia, mas têm pacientes aqui que estão bem mais tempo na fila de espera, só que eles não tão nenhum prazo de quando vão resolver. Isso é revoltante, pois estão brincando com vidas”, comentou Ana Karla Pereira.
O OUTRO LADO – Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) informou que já está em andamento um processo emergencial de compra de materiais para realização de cirurgias ortopédicas e neurológicas, e que a equipe técnica da Coordenadoria Geral de Urgência e Emergência (CGUE) está trabalhando para que a aquisição e entrega desses itens sejam feitas o mais breve possível.
“Esse processo se tornou necessário, pois a atual gestão, ao assumir a pasta, encontrou apenas um processo em tramitação, para a compra desses itens, que inclusive já estavam em falta no Hospital Geral de Roraima (HGR).
Na nota enfatiza que essa foi a forma mais rápida para buscar uma solução para o problema, enquanto é dado andamento ao processo anual de aquisição desse tipo de material.
“O processo anual de compra de materiais para cirurgias ortopédicas foi finalizado pela CGUE e está sendo analisado pela equipe médica do HGR. Sendo aprovado, segue os demais trâmites para licitação”, concluiu.