A Agência de Defesa Agropecuária do Estado de Roraima (Aderr) iniciou um levantamento de pragas quarentenárias nas propriedades rurais de Roraima. O objetivo é identificar possíveis focos nas áreas rurais e urbanas do interior do Estado.
De acordo com a Embrapa, pragas quarentenárias são organismos de importância econômica potencial para a área em perigo, onde ainda não estão presentes, ou, quando presentes, não se encontram amplamente distribuídas, sob controle oficial.
Por isso, essas pragas são objeto de controle oficial, seja no emprego de medidas voltadas à prevenção de entrada no País ou, caso presente em dada área, na forma de medidas fitossanitárias (preservação ou defesa de vegetais) para viabilizar a erradicação e controle no intuito de evitar a dispersão.
Estas pragas podem ser insetos, ácaros, nematóides, fungos, bactérias, fitoplasmas, vírus, viroides, plantas infestantes e parasitas.
Serão visitadas 800 propriedades e inspecionadas cerca de 140 mil plantas que produzem laranja, limão, tangerina, uva, cacau, cupuaçu e acerola.
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Cronograma de atividades
De acordo com o fiscal agropecuário engenheiro agrônomo Washington Luis, responsável pelo levantamento fitossanitário, serão visitadas o máximo de propriedades nas áreas rurais e urbanas dos municípios de Roraima, para avaliar sintomas e sinais da presença das pragas nas plantas.
As equipes de técnicos da Aderr estão assim distribuídas de acordo como município e o mês: Pacaraima e Alto Alegre (fevereiro), Cantá e Uiramutã (março), Bonfim e Normandia (abril), Amajari e Rorainópolis (maio), São Luiz (junho), Caracaraí e Caroebe (julho), São João da Baliza e Iracema (agosto) e Mucajaí (setembro).
Os técnicos da Aderr enfatizam que não existe remédio contra as pragas. O manejo integrado é a forma mais eficiente de combate às pragas quarentenárias, para isso recomendam a inspeção periódica no pomar, erradicação das plantas com sintomas e aquisição de mudas sadias e certificadas.
