Cotidiano

Aderr irá reativar laboratório de análise vegetal

Com os equipamentos em atividade, os produtores de arroz não precisarão mais enviar amostras para análise em laboratórios fora do Estado

Após três anos fora de operação, o laboratório de análise vegetal da Aderr (Agência Agropecuária de Roraima) voltará a funcionar. Com os equipamentos em atividade, os produtores de arroz não precisarão mais enviar amostras para análise em laboratórios fora do Estado, o que vai gerar a redução de 90% nos custos da produção. Todo o equipamento utilizado para a análise dos grãos será aferido pelo Ministério da Agricultura e estará disponível para o produtor nos próximos meses.
O presidente em exercício da Aderr, Vicente Barreto, explicou que para o arroz ser comercializado, é necessário uma análise de qualidade feita em laboratório. “Durante este processo é identificado o tipo de arroz, que vai do 1 ao 5, entre outros dados. Sem este diagnóstico o produto não pode ser comercializado”, disse.
Barreto destacou que atualmente, um produtor gasta cerca de R$ 800 para enviar as amostras aos laboratórios fora do estado e espera pelo resultado por pelo menos 15 dias. “São necessárias quatro amostras de 1 kg cada. Os gastos já começam na postagem, via Correios, que não são de baixo custo. Com o nosso laboratório em atividade, o tempo de espera será de apenas um dia e os gastos serão reduzidos para cerca de R$ 80 [10% do montante atualmente praticado]”, explicou.
Conforme Barreto, o Ministério da Agricultura descredenciou o laboratório da Aderr por falta de aferição nos equipamentos há cerca de três anos. Para solucionar o problema, a Agência irá providenciar a visita de um técnico, que levará todo o material para Goiânia. “Nossos equipamentos ainda serão analisados, porém queremos garantir a celeridade no processo. Acredito que nos próximos meses o produtor já poderá contar com este serviço”, disse.
Barreto destacou ainda que uma das prioridades da atual gestão de governo é garantir que este serviço seja estendido aos produtores de demais grãos. “Iremos estudar toda a situação, para que ainda este ano possamos oferecer o mesmo serviço aos produtores de soja, milho e mandioca”, anunciou.