Cotidiano

Agricultor é morto no Caroebe e cadáver demora mais de 26h para chegar à capital

O suspeito foi preso na vicinal 35, localidade de Serra Talhada

O corpo de Lenilson Farias de Sousa, 21 anos, ainda está no IML (Instituto Médico Legal) aguardando exame e liberação para o sepultamento. O jovem morreu na tarde de quinta-feira, 25, após ser atingido com um tiro de espingarda na vicinal 7 do km 18, no município de Caroebe, Sul do Estado. O suspeito foi  preso na vicinal 35, localidade de Serra Talhada.
Lenilson estava na companhia do irmão e de um amigo, quando houve uma discussão. O amigo pegou a espingarda e atirou, fugindo em seguida.
A agricultora Ivanilde Nascimento, 52 anos, amiga da família da vítima, disse que o rabecão chegou somente ontem na localidade. Quando o corpo chegou ao IML, na noite de sexta-feira, 29, havia médico de plantão, mas deixaram para fazer o exame somente hoje, 27.
“Ainda estamos esperando o corpo passar pro exame para ser liberado”, disse.
SESP – Em nota, a assessoria da Secretaria de Segurança (Sesp), por meio do delegado geral adjunto, Eduardo Batista, informou que a Corregedoria da PC, foi comunicada da denúncia e está apurando o motivo da demora para a remoção do corpo.
Quanto a pericia, o diretor adjunto do IML, Gilberto Paiva, explicou que necropsia é um procedimento cirúrgico e portanto requer toda cautela pra elucidar dúvidas para a justiça. Como houve lesão por arma de fogo, tudo deve ser observado minuciosamente.
Desta forma, a ciência médico legal, preconiza que os exames devem ser feitos à luz do dia, com perito atento a todos os detalhes com autonomia pra tanto. E é padrão, que exames que cheguem à noite, sejam feitos pela manhã.