Cotidiano

Ainda sem trabalhar, empresário pede ajuda para reerguer empreendimento

O proprietário do Pit Stop Seninha, Ozéias Sousa, continua sem condições de trabalho e pede ajuda ao poder público e à população para reerguer seu empreendimento. A empresa de lazer atua há 22 anos no mercado da Capital e atendia a mais de 100 crianças diariamente.

Sousa conta que antes do ato criminoso, ocorrido no início do mês passado, quando 10 minibuggys foram queimados, o Pit Stop recebia centenas de famílias.

“Muitas pessoas vinham aqui para rodar nos carrinhos e alguns pais apenas traziam seus filhos para apreciar os buggys. Eu recebia de 100 a 300 crianças por dia, mas hoje elas vêm por aqui e se sentem tristes por não poder brincar”, comentou.

O empresário disse que até o momento não conseguiu nada. “A gente está na batalha, verificando o que está faltando, mas está difícil. A população tem se manifestado a meu favor, mas não tem sido o suficiente. Por isso peço ajuda do poder público, dos empresários e da sociedade em geral para que a gente possa se reerguer e voltar a trabalhar. O que puderem fazer por nós, eu agradeço, dependemos da colaboração de cada um”, ressaltou.

Com relação às investigações, Ozéias Sousa disse que ainda não recebeu nenhuma informação sobre o ocorrido. “Entrei em contato com o Governo do Estado e com as autoridades responsáveis e eles afirmam que o processo está sob investigação. Espero que a justiça possa prevalecer”, afirmou.

A família de Sousa tem enfrentado dificuldades por conta do problema. “É muito triste ficarmos aqui e não podermos fazer nada, é um sentimento de perda. O Pit Stop Seninha faz parte da história de Boa Vista há mais de duas décadas e sempre fez parte da vida das crianças. Espero que possamos retornar em breve, mas precisamos de auxílio. Além disso, eu dependo deste negócio para sobreviver, tenho família, filhos e esposa, e a cada dia que passa a situação só piora, as contas aumentam e já não sei mais o que fazer”, desabafou emocionado.

O prejuízo estimado pelo empreendedor, com a perda dos 10 minibuggys, é de R$ 400 mil. “Essa é a minha história e agradeço a todos que estão nos dando força neste momento. Não sei como vou conseguir esse dinheiro, mas estamos todas as noites no Parque Anauá, a partir das 18h, para esclarecer e dar satisfação às pessoas que vêm até aqui”, disse.

Os interessados em ajudar Ozéias Sousa e contribuir com a história da Capital podem entrar em contato com o empresário pelo número telefônico 98118-7109 ou ir até o Parque Anauá à noite. (B.B)