Cotidiano

Alertas de desmatamentos bate recorde em janeiro deste ano

Os dados foram divulgados nesta 6ª feira (11.fev.2022) pelo Inpe (Instituto de Pesquisas Espaciais)

A Amazônia registrou recorde de alertas de desmatamento em janeiro. Foram 430,44 km² (quilômetros quadrados) desmatados, segundo 1.587 chamados. É a maior área devastada para o mês de janeiro desde o início da série histórica, 2015-2016.

Os dados foram divulgados nesta 6ª feira (11.fev.2022) pelo Inpe (Instituto de Pesquisas Espaciais). O Deter (Detecção de Produção de Desmatamento em Tempo Real) produz sinais diários de alteração na cobertura florestal.

Os alertas incluem casos tanto para áreas totalmente desmatadas como para aquelas em processo de degradação florestal (exploração de madeira, mineração, queimadas e outras). O sistema de alerta é considerado como uma prévia e indicam que uma tendência é de alta na destruição florestal.

Os números de janeiro registram uma alta de 418% na área desmatada no mesmo mês de 2021, segundo os alertas do Deter. No ano passado, foram 83 km².

Além disso, também é a maior área sob alerta desde outubro, quando também houve registro de avisos de desmatamento, com 876,56 km². A temporada de 2021/2022, ano de referência de agosto de 2021 a julho de 2022, tem registrado uma grande área com avisos.

CAMPEÕES DE DESMATAMENTO
Janeiro, o Destruidor de áreas o que o Estado que teve mais alerta de alerta de Mato Grosso, com 47 km². Em seguida, vem Rondônia, com 116 km².

Já o Pará, que historicamente é o campeão de desmatamento na Amazônia, registrou o 3º resultado pior², com 67 km². 

Estudo do Imazon indica que os locais com as mais altas taxas de desmatamento têm as piores condições de vida . A destruição da floresta, conflitos sociais e de trabalho da madeira impactam diretamente nos índices da região.

Essa área conta com a presença das Forças Armadas desde 2020. Apesar disso, em 2021, o desmatamento oficial foi o maior desde 2006 . Em janeiro de 222, o ministro da Justiça, Anderson Torres decidiu prorrogar a presença das forças na Amazônia Legal.