Cotidiano

Antiga residência médica irá abrigar Centro de Referência da Mulher

O Centro de Referência da Saúde da Mulher, que atualmente funciona em um prédio anexo ao Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth (HMINSN), será transferido para a antiga residência médica, que estava abandonada e fica localizada no bairro São Francisco, zona Norte.

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) publicou, no Diário Oficial do Estado (DOE) do dia 9 de dezembro, um Termo de Dispensa de Licitação para a contratação imediata de uma empresa de engenharia para a reforma e adequação do imóvel, que pertence ao Governo. A construtora responsável pela obra, que custará R$ 1.342.014,28 aos cofres públicos, será a empresa Santa Maria Ltda., sediada em Aracajú, no Estado de Sergipe.

Segundo o secretário-adjunto da Sesau, César Penna, o projeto do novo Centro de Referência iniciou em agosto e as obras estão em andamento. “Essa unidade hoje funciona em um espaço apertado. As condições são inadequadas para um ambiente que deveria oferecer conforto às usuárias”, disse.

Conforme ele, a antiga residência médica estava abandonada há anos, sem ser utilizada pelo poder público. “A obra já começou e vai demorar entre seis meses e um ano para ficar pronta. Vai permitir que o Centro de Referência saia de onde está e migre para um local adequado”, declarou.

A nova unidade, de acordo com o secretário-adjunto, oferecerá todos os serviços presentes em um centro especializado na saúde da mulher. “Será feito tudo o que está ligado às doenças no sexo feminino, que são as doenças de mama, aparelho ginecológico, urinário, ultrassom, coleta de biopsias. Além disso, serão feitas consultas e todos os atendimentos que hoje são feitos no centro de referência”, destacou.

Após a conclusão das obras, Penna informou que a unidade de saúde terá 37 leitos. “Se somados os 20 leitos da Casa da Gestante com os 240 da maternidade, teremos um aumento de 20% do total de leitos destinados à saúde da mulher”, ressaltou.

O adjunto explicou que o espaço físico oferecido não suporta mais a grande demanda de atendimentos realizados no centro. “É uma estrutura antiga que foi adaptada. Os atendimentos são feitos, mas queremos um lugar que ofereça conforto tanto ao profissional que trabalha no local quanto para o usuário”, frisou. (L.G.C)