Uma das contrapartidas do Executivo estadual para que a Área de Proteção e Cuidados (APC), administrada pela Operação Acolhida, é a contratação direta do corpo clínico para atuação na unidade, o que, segundo o secretário estadual de Saúde, Olivan Júnior, ainda não está dentro do desejado.
“Das três condições que foram estabelecidas no acordo de cooperação técnica entre o Governo e a Operação Acolhida, duas nós já atingimos. A última, que se refere ao corpo clínico, está sendo um obstáculo. Na nossa tentativa de fazer a contratação direta, só conseguimos 23 médicos. Para abrirmos a Área de Proteção e Cuidados são necessários 60 médicos. Faço apelo aos médicos que se apresentem, o salário é muito bom”, disse o secretário.
“Por algum motivo, as pessoas não estão entendendo a necessidade de abrirmos a APC. Sem os 60 médicos necessários para a unidade, nós teremos dificuldades. Então eu faço um apelo aos médicos, para que eles se apresentem e venham para a linha de frente, para trabalharmos nesse período de pandemia”, declarou Olivan.
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EPI E MEDICAMENTOS – Ainda sobre o Hospital de Campanha, o secretário de Saúde confirmou que já possui todo o Equipamento de Proteção Individual (EPI) necessário para ser repassado a unidade. Em informação anteriormente repassada por ele, o fornecimento desses itens ajudará a cobrir o atendimento nos 80 leitos do Hospital de Campanha durante um período de 30 dias.
“Neste fim de semana também devem chegar em Roraima os 57 pallets de medicamentos que irão abastecer as unidades estaduais de saúde, e também a APC”, acrescentou o titular da Sesau.
