O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu alta do Hospital Sírio-Libanês neste domingo (15) e deixou a unidade hospitalar por volta das 12h22. Após a alta, Lula se dirigiu para sua residência em São Paulo, onde seguirá em recuperação até, pelo menos, quinta-feira (19).
Em uma breve coletiva, Lula fez um agradecimento emocionado à equipe médica e a Deus pelo apoio durante sua recuperação. “Isso aqui não é uma entrevista, isso aqui é apenas uma sessão de agradecimento”, afirmou o presidente, que ainda relatou o incidente que resultou no hematoma na cabeça. “Deus foi muito generoso ao cuidar de mim quando eu caí no tombo no banheiro”, acrescentou.
O presidente destacou sua tranquilidade ao receber alta e afirmou que seguirá as orientações médicas. Também ressaltou que continuará cumprindo suas responsabilidades, embora com restrições físicas.
“Eu nunca pensei que vou morrer, mas eu tenho medo. Então eu preciso me cuidar e sei me cuidar muito bem. Estou voltando com muita tranquilidade. Tenho muito trabalho para fazer”, brincou, reforçando que pretende viver até os 120 anos.
Queda e cirurgia de emergência
No dia 19 de outubro, Lula sofreu uma queda no banheiro, o que resultou em um “ferimento corto-contuso em região occipital”, na parte de trás da cabeça, onde fica a base do crânio. De acordo com o boletim médico, esse tipo de ferimento pode variar em gravidade dependendo da profundidade e dos danos internos.
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No caso de Lula, o ferimento causou uma pequena hemorragia cerebral. Inicialmente, o presidente acreditou estar completamente curado, mas, com o passar dos dias, começou a sentir dor de cabeça e dificuldades motoras, o que levou à realização de exames. Os resultados indicaram aumento no volume do hematoma, o que exigiu uma cirurgia de emergência para drenagem do líquido acumulado.
Após a cirurgia, realizada no Hospital Sírio-Libanês, Lula foi monitorado por médicos e msmo com a alta, precisará continuar com acompanhamento e respeitar períodos de repouso, com limitações nas atividades físicas. O presidente, no entanto, poderá retomar suas funções políticas e administrativas de forma gradual, conforme as orientações médicas.
*Com informações da Agência Brasil
