Cotidiano

Após reivindicação, obras de revitalização do Posto Fiscal do Jundiá são iniciadas

Após manifestação de servidores e usuários do Posto de Fiscalização da Secretaria estadual da Fazenda (Sefaz) no Jundiá, no município de Rorainópolis, no mês passado, o Governo do Estado deu início às obras de recuperação do local.

Conforme a Secretaria de Infraestrutura (Seinf), a empresa Castelo Construções já está executando os serviços de manutenção do prédio do posto do Jundiá, fazendo a revitalização da parte elétrica, hidráulica, de refrigeração, reparos no piso e no teto, banheiros e pintura, entre outros pequenos reparos necessários para dar melhores condições de trabalho para os servidores.

Em paralelo, a empresa Coema Paisagismo, Urbanização e Serviços Ltda. está em fase de mobilização dos equipamentos para dar início aos serviços. O investimento é de R$ 1.430.661,52 e a previsão de término da obra é de 60 dias.

O Posto do Jundiá não deixou de funcionar, segundo a Sefaz, com a presença de servidores e fiscalizações de rotina. A única mudança se refere aos veículos de carga, que passaram a ser fiscalizados em Boa Vista.

REIVINDICAÇÃO – No mês passado, motoristas de caminhões autônomos de Roraima reclamaram da falta de infraestrutura do Posto de Fiscalização. O problema, segundo eles, estaria prejudicando o andamento do transporte de cargas que saem de Manaus, no Amazonas, para Boa Vista. Os próprios servidores do Posto de Fiscalização haviam denunciado as más condições de trabalho no local, chegando a suspender o trabalho de vistoria de cargas pela Sefaz, em Boa Vista.

Segundo o presidente do Sindicato dos Fiscais de Tributos do Estado de Roraima (Sinfiter), Kardec Jackson, os servidores irão acompanhar de perto a revitalização. “Toda a estrutura para revitalizar uma parte do pátio já foi montada, onde os servidores já estão atuando. No pátio, onde a situação estava bem complicada, as máquinas já começaram a trabalhar”, disse.

Conforme o presidente do Sinfiter, a reivindicação dos servidores foi fundamental para que as melhorias ocorressem. “Temos certeza absoluta que a reivindicação é no sentido que o serviço seja prestado. Lá é onde ficam policiais militares, auditores e fiscais que precisam de condições físicas para prestar o serviço de qualidade. Chegou a um ponto que não havia mais condição nenhuma de trabalho e diante disso fizemos um protesto, porque não tínhamos condições de fazer vistoria e depois da audiência o governo se comprometeu a fazer e realmente fez”, destacou. (L.G.C)