“De certa forma, a gente tranquiliza esses candidatos que estão no cadastro de reserva, que há a possibilidade sim, há uma sinalização muita positiva de chamada de uma segunda turma. Isso não depende de mim, depende obviamente de uma decisão estratégica de um nível maior por parte do governador [Antonio Denarium], mas a gente tem essa esperança que haja essa segunda convocação”.
Essa afirmação é do comandante geral da Polícia Militar de Roraima (PMRR), coronel Francisco Xavier Medeiros de Castro, durante entrevista à Folha FM 100.3. Ele só não informou a data de quando ocorrerá o chamamento dos candidatos aprovados no concurso público para soldado, classificados no cadastro de reserva.
“Desde quando começou o curso de formação, houve desistência antes e durante o treinamento. Mas, candidatos que estão pleiteando entrar nessas vagas de desistentes, inclusive judicialmente, administrativamente nós julgamos pertinentes não fazer esse chamamento, porque o curso já está entrando no seu segundo mês de duração”, ressaltou o comandante.
Coronel Francisco Castro esclareceu que já tem uma carga horária transcorrida, e fazer o ingresso desses policiais nas vagas dos desistentes traria um prejuízo tanto para eles [candidatos] quanto para a coordenação do curso. “Lembrando que hoje temos 389 policiais em formação e isso movimenta uma logística muita gente, de sala de aulas, equipamentos de tecnologia, treinamento, espaço físico”, ressaltou.
A previsão de término da primeira turma, conforme o comandante da PM, será no mês de setembro. “Inclusive, já efetivamos a finalização de algumas disciplinas do curso. Então, obviamente, teríamos que correr para que esses novos candidatos que pleiteiam entrar nas vagas desistentes, pudessem acompanhar o restante da turma”, ressaltou o comandante da PM.
“E isso implicaria numa formação apressada, e tudo o que queremos hoje é qualidade na formação. Então a gente prefere pedir paciência para que esses candidatos possam ingressar na próxima turma, para que não fique algo que possa ser questionado com relação a qualidade da formação desses policiais. Mas, com certeza que o efetivo quanto maior melhor para o Estado, para a sociedade”, complementou coronel Francisco Castro.