Assistentes de alunos das escolas municipais utilizaram as redes sociais para questionar o motivo de não terem direito aos 15 dias de recesso escolar, assim como os demais servidores públicos, a exemplo de diretores, professores e cuidadores de alunos.
As escolas municipais iniciaram o recesso no dia 5 de julho.
“Em algumas escolas, os gestores concederam alguns dias, no meu caso, foram concedidos quatro dias. Outros colegas, sequer poderão descansar”, disse o assistente de aluno Igor Dourado em postagem no Instagram, endereçada à Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Smec).
Ele argumenta que o Estatuto do Servidor Público Municipal prevê 30 dias de férias. ”Entendemos que o recesso escolar é um direito do aluno e não foi estendido ao servidor. Uma vez concedido aos professores e cuidadores sendo negado ao assistente de aluno, temos uma predileção de algumas categorias e detrimento de outra”, pontuou.
A reclamação foi endossada por outros servidores nos comentários da postagem.
“Só falta dizer que daqui um tempo o assistente de aluno não terá mais direito a receber salário”, comentou uma seguidora de Igor.
“Precisamos de valorização. Nossa classe está desmotivada com tanto descaso”, afirmou uma servidora.
“Não faz nenhum sentido os assistentes de alunos permanecerem nas escolas se os demais servidores irão usufruir de 15 dias de recesso escolar. O descaso com os assistentes de alunos faz o servidor adoecer, pois o psicológico fica abalado”, criticou outra assistente de aluno.
A reportagem entrou em contato com a Smec e aguarda o posicionamento.