A Associação do Ministério Público do Estado de Roraima, entidade que representa os membros do Ministério Público do Estado de Roraima enviou à Folha de Boa Vista, uma nota oficial referente a matéria ‘Jalser ajuíza representação criminal contra promotores e policiais’ publicada nessa quinta-feira, 23.
Confira a nota na íntegra.
Tendo em vista a representação formulada por Jalser Renier (atual Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima), noticiada nesta data pelo Jornal Folha de Boa Vista, em que aponta ser vítima, junto com sua família, de abuso de poder por parte de autoridades, vem a público esclarecer e manifestar o seguinte:
Em razão de desdobramentos da Operação Cartas Marcadas, condutas imputadas ao Deputado Estadual Jalser Renier são objeto de investigação pelo Ministério Público do Estado de Roraima e não a Assembleia Legislativa do Estado de Roraima, tudo com a devida transparência e conhecimento do Poder Judiciário, sendo-lhe garantido o contraditório e ampla defesa.
No processo correspondente a Operação Cartas Marcadas, o Poder Judiciário do Estado de Roraima já reconheceu a procedência da denúncia ofertada pelo Ministério Público, condenando os responsáveis infratores no primeiro grau de jurisdição, estando agora o processo em grau de recurso perante o Tribunal de Justiça do Estado de Roraima.
É direito do referido parlamentar, como de qualquer pessoa, representar, demonstrar indignação ou difundir sua versão para os fatos, sendo o trabalho dos membros do Ministério Público do Estado de Roraima, assim como das demais forças policiais atuantes, sujeitos a críticas de qualquer um do povo.
A Doutora Elba Christine Amarante Moraes e os demais integrantes do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) que figuram na representação do parlamentar, tem o elevado RESPEITO e o APOIO dos membros do Ministério Público roraimense, por conduzirem-se de forma dedicada, profissional e competente nas suas obrigações ao longo de suas carreiras, atuando sempre nos limites da lei, com absoluta discrição e independência.
“A Associação do Ministério Público do Estado de Roraima reafirma que nada, nem ninguém, afastará os membros do Ministério Público do Estado de Roraima de agirem com equilíbrio e retidão no cumprimento de suas funções constitucionais” informou por meio de nota.