Duas unidades móveis da Organização Internacional para Migrações (OIM) agora passam a reforçar a atenção primária de saúde a imigrantes, refugiados e também a brasileiros em Boa Vista.
Com o apoio financeiro do Governo do Japão, a ideia é que as duas vans funcionem como uma Unidade Básica de Saúde (UBS) móvel, onde pacientes que precisam de monitoramento como diabéticos, hipertensos, grávidas ou pessoas que necessitem renovar receitas de remédios controlados possam receber atendimento.
De acordo com o coordenador de saúde da OIM, Mateus Falcão, o serviço está alinhado tanto a secretaria municipal de saúde, quanto a estadual e também deve colaborar com orientações de prevenção contra o Coronavírus.
A princípio, este serviço será oferecido em locais administrados pela Operação Acolhida, mas também será estendido a espaços estratégicos da capital. O horário de atendimento será das 8h às 17h, com uma hora de almoço.
Mutirão de serviços será realizado no bairro Silvio Leite
A iniciativa acontece neste sábado (23) no Centro de Referência de Assistência Social, das 8h às 15h
Caer diz que blecaute prejudicou a produção de 20 milhões de litros de água potável
A empresa informou que a produção diária para abastecer Boa Vista é de 146.880.000 de litros, por meio dos sistema de captação superficial das águas do Rio Branco, no bairro São Pedro, e a captação subterrânea realizada nos 96 poços tubulares
Na manhã desta quinta-feira (7), 20 migrantes foram atendidos nas unidades que foram estacionadas próximo à Rodoviária Internacional de Boa Vista, no bairro 13 de Setembro.
Segundo a coordenadora geral, Lia Poggio, espera-se o atendimento médio de 600 pacientes por mês em cada unidade.
“Nessa época de pandemia, o desafio aumentou. Então, é cada vez mais importante que as necessidades básicas de saúde das pessoas mais vulneráveis sejam atendidas. Isso também vai ser uma medida para mitigar o impacto do Covid-19”, destacou Lia.
