*Atualizado às 14h46
Além da mobilização dos concurseiros de Roraima, as categorias sindicais também aproveitaram o início dos trabalhos do legislativo para se manifestar contra o que eles classificam como retirada de direitos.
Membros do Sindicato dos Profissionais em Enfermagem de Roraima (Sindprer), Rogério Matos disse estar apreensivo com a possibilidade de redução dos investimentos na área de saúde.
“Toda a categoria e a população foi convidada para este momento, uma vez que a retirada de direitos e valores do profissional em enfermagem prejudica a todos. Para a saúde, há a previsão de investimentos de 18% e o governo atual quer reduzir esse percentual para 12%. O setor já está um caos, e reduzindo isso tende a piorar”, ressaltou.
Por conta do grande número de pessoas, a entrada da ALE precisou ser reformada com a presença de policiais militares e do próprio legislativo. Eles também não estão permitindo a entrada de manifestantes com faixas e cartazes, gerando revolta de alguns dos presentes.
Durante a entrevista com o diretor administrativo do Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Estado de Roraima (Sintraima), Antônio Leal, a reportagem presenciou um bate-boca entre um policial militar com um dos manifestantes. Rapidamente alguns deles começaram a se queixar de abuso de autoridade por parte do policial.
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“É decepção por trás de decepção. No dia da eleição [da Mesa Diretora], eu não pude acompanhar porque não me permitiram. A Assembleia Legislativa está fechada, que segundo os parlamentares é a Casa do Povo. Então, eu acho isso uma falta de vergonha, principalmente com a população do Estado de Roraima”, completou.
A reportagem conversou com a Chefia de Segurança do Legislativo, que informou que o esquema de segurança foi adotado em razão da capacidade do Plenário Noêmia Bastos Amazonas, onde ocorrem as sessões.
Atualmente, o local tem capacidade para comportar 376 pessoas, e todos já estavam ocupados antes da sessão iniciar.
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*A matéria foi reeditada pela Editoria Geral do site.
