Em face do intenso fluxo migratório no Estado, o Governo Federal instituiu no fim de agosto deste ano, após registro de conflitos entre brasileiros e venezuelanos, a aplicação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO). A medida foi, inclusive, prorrogada pelo presidente Michel Temer (MDB) até o fim deste ano.
“A Função do Decreto de Garantia de Lei e Ordem (GLO) é a atuação das Forças Armadas nas áreas de acolhimento e suas adjacências, conferindo poder de polícia das Forças Armadas na proteção das Instalações e perímetro dos locais de acolhimento dos refugiados, bem como locais de atividades relacionadas ao acolhimento”, destacou a assessoria de Comunicação da 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª Bda Inf Sl), em nota.
Realizadas exclusivamente por ordem expressa da Presidência da República, as missões da GLO ocorrem nos casos em que há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, gerando, consequentemente, graves situações de perturbação da ordem.
Em Roraima, segundo a Brigada, o contingente que atual nas ações da GLO é de 520 homens, sendo 470 militares do Exército Brasileiro e 70 agendes da Força Nacional (FN).
O emprego das Forças Armadas no Estado, assim como a sua alocação dos efetivos, fica a cargo do responsável pelo Ministério da Defesa. Vale ressaltar que o futuro ministro da pasta, General Augusto Heleno, já sinalizou que deverá manter as ações de assistência no Estado.
Questionada sobre essa possibilidade, a assessoria informou que aguardará “em prontidão as diretrizes e acionamentos futuros”.
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