Cotidiano

Aulas da rede estadual não têm data definida para começar

O novo calendário será divulgado na próxima semana. Governo afirma que existe a possibilidade de realização de processo seletivo para atender as escolas.

O início das aulas na rede pública de ensino estadual não será mais no dia 27 de janeiro, como estava previsto. Até o momento, a Secretaria de Educação ainda recebe matrículas de alunos, sendo que o prazo foi prorrogado para o mesmo dia que estava previsto inicialmente o início do ano letivo (27 de janeiro). Conforme a Secretaria de Educação (Seed), por meio da Assessoria de Comunicação, o novo calendário escolar de 2015 já foi discutido, mas a divulgação só será feita na próxima semana. 
Outro motivo para adiar a data de início, além do final das matrículas, deve ser a falta de professores para atender a demanda da rede pública do Estado. Para solucionar parte desse problema, os professores efetivos do Estado e os servidores federais cedidos ou lotados em outros órgãos do Governo do Estado precisam comparecer à Secretaria Estadual de Educação até a próxima segunda-feira (26) para atualização cadastral.
A convocação dos professores, assinada pela secretária Selma Mulinari, foi publicada no dia 19 de janeiro de 2015, no Diário Oficial do Estado. Conforme a publicação, o objetivo do recadastramento é reordenar a lotação desses servidores e assim atender a demanda da rede estadual de ensino.
O horário para os professores se apresentarem ao Departamento de Recursos Humanos da Secretaria de Educação é das 8h às 12h. Conforme a portaria, o não comparecimento dos profissionais vai implicar “na imediata suspensão de pagamento da remuneração do servidor, sem prejuízo de outras medidas administrativas”.
A Secretaria de Educação informou ainda que “dada a necessidade nesse início do ano letivo é possível um novo processo seletivo seja realizado para atender a demanda”.
Essa possibilidade, inclusive, já tinha sido alvo de reivindicação do Sindicato dos Professores do Estado (Sinter) que publicou uma nota na imprensa relatando o problema que a não realização de Seletivo poderia prejudicar o andamento do ano letivo. “A cobrança do Sinter é no sentido de que seja realizado em breve um concurso público para suprir a falta de professores”, diz a nota do Sindicato.