Cotidiano

Banco da Amazônia prevê fechar 2021 com R$ 500 milhões investidos em RR

Banco foi um dos financiadores da usina termelétrica Jaguatirica II, que promete abastecer 70% da energia do estado

O Banco da Amazônia (Basa) deve chegar a R$ 500 milhões investidos em Roraima até o fim de 2021, segundo o diretor comercial da empresa, Francimar Rodrigues Maciel.

“Nesse rol entra todos os empreendimentos de todos os setores da economia, desde o agricultor familiar ao empresário do agronegócio, seus custeios, suas máquinas, sua expansão de área. No empreendedor da cidade, a gente financia desde o empreendedor individual, a atividade informal, o feirante, o vendedor de cachorro quente, a costureira”, exemplificou Maciel.

Nos últimos anos, um dos empreendimentos com dinheiro injetado pelo banco foi a usina termelétrica Jaguatirica II, cujas operações, autorizadas nessa quarta-feira (29) pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), devem começar ainda neste ano. Segundo o diretor do Basa, dos R$ 1,8 bilhões investidos no empreendimento operado pela empresa Eneva, R$ 600 milhões são dinheiro do banco.

A usina faz parte do projeto integrado Azulão-Jaguatirica, que permitirá o transporte do gás natural extraído da bacia do Amazonas para ser transformado em energia em Roraima. O empreendimento promete abastecer 70% da energia do estado. “A termelétrica vai transformar o gás em energia e vai dar autonomia para o estado de Roraima”, pontuou Francimar Rodrigues.

Segundo o diretor, o Banco da Amazônia planeja estender o atendimento à população. “Hoje, a gente tem o atendimento presencial nas agências em Boa Vista e Caracaraí, mas a gente pretende estender essa rede com escritórios de negócios e não agências com dinheiro. É um modelo de negócios diferente”, declarou.