A Biblioteca ao Público Anauá, no bairro Senador Hélio Campo, zona Oeste, disponibiliza mais de 20 mil exemplares de livros do ensino fundamental, médio e superior à população. Conforme o proprietário, Adalberto da Silva, a instituição recebe cerca de 40 pessoas semanalmente e necessita de doações para continuar a fomentar o serviço.
De acordo com ele, a biblioteca comunitária disponibiliza o serviço à sociedade há aproximadamente cinco anos, mesmo tempo de existência. “É um trabalho que favorece principalmente aos estudantes que residem nas proximidades, pois não precisam se deslocar ao Centro da cidade para consultar livros ou fazer pesquisas. Recebemos de 20 a 40 pessoas por semana aqui”, comentou.
Silva disse que estão disponíveis textos que abrangem as mais diversas áreas do conhecimento. “Hoje, estamos com mais de 20 mil exemplares de livros, incluindo didáticos. Alunos do ensino fundamental e médio, assim como os acadêmicos universitários, podem utilizar a nossa biblioteca, que possui livros e revistas que abordam matemática, biologia, direito, pedagogia, espanhol, inglês, português, engenharia, e outras áreas”.
Segundo ele, a instituição necessita de doações para dar continuidade ao trabalho e melhorar a infraestrutura. “Estamos precisando de qualquer tipo de doação, até mesmo madeira, que serve para construir prateleiras para os livros. Além disso, também estou construindo um anexo onde irei guardar, especificamente, as obras universitárias e separá-las dos livros didáticos. No entanto, precisamos de material para isso”, afirmou Silva, acrescentando que quem tiver interesse em fazer doações, pode entrar em contato pelo número telefônico: 99130-1747.
A biblioteca comunitária é aberta ao público e possui um ambiente com jardins e mesas espalhadas para que os estudantes possam fazer a leitura. “Além disso, contamos com campo de futebol, de vôlei, cozinha e churrasqueira, onde as pessoas podem ter momentos de lazer e se divertir após os estudos”, destacou Silva.
Os livros também podem ser emprestados à população. “Nós não alugamos livros, mas os emprestamos. As pessoas interessadas assinam um documento e ficam responsáveis pelas obras. Na semana passada, por exemplo, uma senhora pegou emprestado um livro da faculdade que ela não tinha condições de comprar. Então, convidamos a sociedade em geral para estudar e ter um momento de lazer. Estamos aqui para ajudar”, concluiu. (B.B)