Cotidiano

Boa Vista reforça medidas de prevenção

O primeiro caso positivo do novo coronavírus no Brasil foi confirmado nesta terça-feira, 25, mas na capital Boa Vista, um Plano de Contingência para o Enfrentamento do Novo Coronavírus já foi elaborado pela Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Boa Vista.

Esse plano construído pelos estados e municípios da Região Norte servirá de modelo para o restante do Brasil na luta contra a doença, segundo o Ministério da Saúde.

Os profissionais da Secretaria Municipal de Saúde já passaram por capacitações durante todo o mês de fevereiro, com o objetivo de realizar a detecção precoce de casos suspeitos e adotar medidas de prevenção mais eficazes e efetivas para reduzir os riscos para a população.

Foram capacitados os profissionais da atenção primária, atenção especializada, os profissionais que atuam no Hospital da Criança Santo Antônio, além dos profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, e todos receberam as orientações básicas de manejo de casos suspeitos, do uso de medidas de precaução respiratória, higienização de mãos, superfícies e ambientes, e principalmente sobre os cuidados para evitar a contaminação.

Domingos Sávio, médico infectologista do Hospital da Criança Santo Antônio, passou algumas dicas sobre como agir em casos suspeitos da doença. Uma das principais recomendações é destinar a devida atenção para os hábitos de higiene. “Lavar as mãos pode parecer uma ação sem importância, mas ela evita uma das causas mais recorrentes de transmissão de doenças respiratórias como esta”, afirmou.

Roberta Calandrini, diretora do Departamento de Vigilância Epidemiológica do município, explica que as ações de prevenção contra o novo coronavírus são atitudes padrão tomadas pelos profissionais de saúde. “As capacitações foram feitas para intensificar as recomendações aos nossos profissionais, mas já são medidas que eles estão habituados a fazer para se proteger e proteger o paciente.”

Situações que podem ser casos suspeitos

Primeiro: Febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar,batimento das asas nasais, entre outros), e histórico de viagem para área com transmissão local, de acordo com a OMS, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas;

Segundo caso: Febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais, entre outros), com histórico de contato próximo de caso suspeito para o coronavírus, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas;

Terceiro caso: Febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais, entre outros), mais o contato próximo de caso confirmado de coronavírus em laboratório, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.