RESIDÊNCIA INCLUSIVA

Boa Vista terá serviço para acolher pessoas com deficiência sem vínculo familiar

Capital de Roraima assinou termo em que se responsabiliza por implantar serviço em até 180 dias

Sorocaba, no interior de São Paulo, por exemplo, tem uma Residência Inclusiva (Foto: Michelle Alves/PMS)
Sorocaba, no interior de São Paulo, por exemplo, tem uma Residência Inclusiva (Foto: Michelle Alves/PMS)

O Ministério Público de Roraima (MPRR) firmou, com a Prefeitura de Boa Vista, Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para garantir a implantação da Residência Inclusiva na capital. O serviço oferece acolhimento a jovens e adultos com deficiência sem vínculos familiares ou que vivem em situação de risco.

Com o TAC, assinado pela promotora Érika Michetti e pela secretária municipal de Gestão Social, Nathália Cortez, Boa Vista fica responsável por viabilizar, em até 180 dias, o local de abrigo e disponibilizar dez vagas à população com deficiência em estado de vulnerabilidade e carente do serviço.

Conforme o acordo, a instituição onde funcionará a Residência Inclusiva deverá conter uma equipe técnica composta por coordenador, cuidador e auxiliar para até seis usuários em cada turno, além de psicólogo, assistente social e terapeuta ocupacional.

Segundo Érika, o serviço é a solução adequada para os casos de vulnerabilidade e dependência. “A pessoa com deficiência tem o direito a uma proteção articulada e um acolhimento institucionalizado em caso de não dispor de autonomia e independência ou então de uma retaguarda familiar”, ressaltou.