Dos 16 municípios da região Norte do país selecionados pelo anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), somente dois registraram quedas em suas arrecadações do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) em 2018, e outros dois não apresentaram as informações corretas.
No período analisado, os destaques foram as capitais da região que, com exceção de Palmas (TO), aumentaram suas receitas.
A cidade de Boa Vista (RR) teve aumento de 5,8% e Porto Velho (RO) teve incremento de 2,5% no período analisado. Em Palmas (TO), única capital da região que registrou queda, o saldo negativo foi de 2,4%. Em Rio Branco (AC) foi registrada a maior variação entre as capitais da região: alta de 17,4% e montante recolhido de R$ 91,7 milhões. Manaus (AM) teve aumento de 14% no período analisado, Macapá (AP) registrou alta de 8,5%, Belém (PA) de 8%,
Os municípios de Rorainópolis (RR) e Santarém (PA) ficaram no topo da tabela de variação na arrecadação de ISS em 2018, entre os 16 municípios. No primeiro caso, o montante foi de R$ 2,1 milhões em 2017 para R$ 3,3 milhões em 2018, um crescimento de 54,4%. Já na cidade paraense, a variação foi de 33,3% e o total arrecadado foi de R$ 26,5 milhões em 2017 para R$ 35,3 milhões em 2018.
Outras cidades analisadas que tiveram variações positivas na arrecadação do imposto foram Marabá (PA), com alta de 9,6%; Parintins (AM), com incremento de 9,3%; Ananindeua (PA), com aumento de 7,2% e Ji-Paraná (RO), que aumentou em 6,2% sua arrecadação de ISS em 2018.
Além da capital Palmas, o único município analisado pela publicação que registrou queda na arrecadação de ISS em 2018 foi Araguaína (TO). O montante registrado em 2018 foi de R$ 25,1 milhões, valor 6,1% menor do que os R$ 26,7 milhões recolhidos em 2017.
Em sua 15ª edição, a publicação utiliza como base números da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentando uma análise do comportamento dos principais itens da receita e despesa municipal, tais como ISS, IPTU, ICMS, FPM, despesas com pessoal, investimento, dívida, saúde, educação e outros.