O Departamento de Vigilância Epidemiológica da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) emitiu alerta para que os profissionais de saúde do Estado se mantenham sensíveis à identificação precoce de casos suspeitos da gripe H1N1. A preocupação das autoridades locais surge em razão as 12 mortes causadas pelo vírus Influenza A no Amazonas.
A principal orientação do departamento é que os profissionais apliquem o Protocolo de Tratamento de Influenza do Ministério da Saúde (MS), que consiste em fazer o monitoramento, notificação e o tratamento com antiviral oseltamivir (TamifluR) dos pacientes que apresentem os sintomas da doença.
“O alerta é o principal modo de deixar os profissionais da área da saúde atentos a qualquer caso suspeito. O trânsito de pessoas entre Roraima e Amazonas é intenso, e, como é uma doença de fácil transmissão, é difícil evitar que ocorram casos aqui no Estado”, ressaltou Lincoln Valença, diretor do DVE (Departamento de Vigilância Epidemiológica).
Grávidas em qualquer idade gestacional; puérperas (mulheres que tiveram filho há pouco tempo) até duas semanas após o parto; adultos com mais de 60 anos e crianças com menos de 5 anos estão entre os grupos mais suscetíveis a doença.
“Além disso, também fazem parte desse grupo a população indígena aldeada, indivíduos menores de 19 anos de idade em uso prolongado de ácido acetilsalicílico, conhecido popularmente como AAS, indivíduos que apresentam comorbidades, que é a existência de duas ou mais doenças em simultâneo, a população privada de liberdade e os profissionais da saúde”, ressaltou Valença.
A nota do Departamento de Vigilância Epidemiológica também destaca que imunização continua a ser a arma mais eficaz contra a doença A vacina deve ser tomada uma vez por ano, segundo orientação do Programa Nacional de Imunização (PNI).
“A frequente higienização das mãos e evitar a permanência em locais de grande aglomeração quando há os sintomas da doença também são maneiras eficazes de evitar a transmissão. É difícil evitar que a H1N1 chegue a Roraima, porém, seguindo as orientações da Nota de Alerta, é possível minimizar os impactos da doença aqui no Estado”, finalizou.
*INFORMAÇÕES: Ascom Sesau.