O aumento de casos do novo coronavírus no país acendeu o sinal de alerta entre a população e gestores públicos. Por conta disso, especialistas e autoridades de saúde cogitam possibilidade de aumentar as medidas de isolamento social em diversas localidades. No entanto, a avaliação é que não há uma segunda onda do covid no país e sim um reflexo do relaxamento das regras de distanciamento.
Até o último domingo (22), segundo o Ministério da Saúde, o País contabilizava 6.071.401 casos e 169.183 óbitos acumulados da Covid-19. Estados como Rio Grande do Sul e Pernambuco têm apresentado alta no número de registros do coronavírus nos últimos dias. Em São Paulo a taxa de ocupação de leitos de UTI vem crescendo neste mês, passando de 39,5% em 5 de novembro para 47,4% no último dia 22.
Apesar do aumento do índice de casos, para a infectologista Joana D’arc, a situação é diferente do Brasil em comparação com outros países. Ao contrário da Europa, onde os casos do novo coronavírus voltaram a crescer após uma acentuada queda, o Brasil ainda não teve uma diminuição significativa dos registros da doença. Ela acredita que as autoridades públicas brasileiras falharam ao tomar ações eficazes para evitar um maior alastramento do vírus.
“O Brasil não cumpriu como os outros países na questão de estratégias mais efetivas [de contenção do vírus]. Essas nações promoveram ações contundentes, como o isolamento, distanciamento e com proibição de circulação de pessoas.”
Fonte: Agência do Rádio
Comparação entre mapa de casos confirmados em Portugal e Brasil no mesmo período (Foto: Reprodução)