Buraco em cruzamento atrapalha trânsito há seis anos

FABRÍCIO ARAÚJO

Colaborador da Folha

A Folha constatou um buraco aberto no bairro Jardim Equatorial, no cruzamento entre as ruas Antônio Batista de Miranda e Adail Oliveira Rosa. A reportagem conversou com os moradores próximos do local e foi informada que são muitos os acidentes ocorrem por causa do buraco. Diversas reclamações formais já foram realizadas, mas o problema nunca foi resolvido.

O aposentado DiocIides Silva Souza relatou que o buraco existe há seis anos. Em todo este tempo, somente placas foram colocadas para sinalizar o problema para quem passa pelo local.

“Fizemos denúncias demais, mas não recebemos respostas. Um dia, nós ligamos para uma empresa que trata dessa tubulação. Vieram e disseram que isso não era deles não, que era com a prefeitura”, declarou Souza.

A placa colocada no local já foi destruída, só restavam os ferros no local, que estavam juntos a um galho de árvore para continuar sinalizando que há um buraco para quem passa pelo cruzamento e não conhece a região.

A principal preocupação dos moradores é com as crianças, pois muito próximo do buraco fica o Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima e durante o horário do almoço, no período de aulas, há um grande fluxo de crianças transitando pelo cruzamento.

A mulher de Dioclides já encontrou até um cachorro com problema de visão dentro do buraco. “Foi uma luta para tirar este cachorro lá de dentro. Mas eu tenho medo é de crianças caírem ali. Já caiu uma mulher grávida neste buraco, eu não sei como ela não morreu. A moto bateu no buraco e ela foi jogada na calçada”.

OUTRO LADO – Em nota, a Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caerr) informou que enviou uma equipe até a rua Adail Oliveira Rosana na tarde de ontem para verificar a situação.

A companhia esclarece que, durante a vistoria, a equipe confirmou que não se trata de problema na rede de esgoto, que está funcionando plenamente, mas sim nos bueiros da rede de drenagem de água pluvial, cuja manutenção não compete à Caerr.

A Folha entrou em contato com a Prefeitura de Boa Vista, mas não houve resposta.