A empresa de investimentos financeiros By Money, alvo de investigação da Polícia Federal emitiu uma nota onde diz que não possui nenhum requisito em sua seara de investimentos caracterizadores da chamada pirâmide de investimentos.
Na nota, enviada á clientes da empresa, com data do dia 30 de abril, a By Money informa que desempenha labuta empresarial desde 2002, a qual teve inserido no rol das atividades econômicas em 2018 o ramo de “corretora de títulos e valores imobiliários, o que segundo a empresa está dentro dos requisitos legais exigidos pelo Fisco Federal.
A empresa diz ainda que é genuinamente roraimense e que sempre honrou pontualmente os compromissos financeiros, mas que devido a pandemia de Covid-19, acarretou-se no acúmulo de pendências financeiras perante seus clientes. “Gerando uma insegurança natural, quanto ao recebimento dos respectivos investimentos, inclusive, com a propositura de ações de rescisões contratuais”, acrescenta a nota.
Ainda na nota, a empresa garante que “está reunindo todos os esforços necessários (jurídico e contábil) para reestruturar o mais breve possível seu acervo financeiro, com o fim de adimplir todas as contendas financeiras existentes”, afirma trecho da nota.
A By Money diz ainda que acionou o departamento jurídico e contábil para ação de recuperação judicial onde, segundo a empresa, os clientes serão ali relacionados como devidos credores. A empresa informou ainda que está buscando diversas alternativas de aporte financeiro para sanar as pendências existentes.
OPERAÇÃO LOKI – No dia 20 de abril a Polícia Federal deflagrou a operação Loki, onde emitiu nota informando que o objetivo da operação seria apurar um suposto esquema de “pirâmide financeira” que estaria em atividade desde 2018 e que teria movimentado mais de 90 milhões de reais em menos de um ano.
Policiais Federais cumpriram cinco mandados de busca e apreensão em Boa Vista/RR, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal de Roraima após representação da Autoridade Policial e manifestação favorável do MPF.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, a empresa prometeria rendimentos de até 20% mensais de valores recebidos das vítimas, justificando os ganhos por terem, supostamente, um alto desempenho no mercado financeiro. Além disso, os clientes também receberiam um percentual do “lucro” de outras pessoas que indicassem para o grupo.
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