A Caer (Companhia de Águas e Esgotos de Roraima) está em diálogo com representantes da Delegacia de Repressão a Crimes contra Administração Pública, para discutir e traçar metas para o combate ao crime de furtos de hidrômetros, responsável por um prejuízo de R$ 60 mil, somente de janeiro a julho deste ano.
No primeiro semestre de 2019, a Companhia registrou 398 casos de furtos de hidrômetros na Capital. Em 2018, foram 290 equipamentos furtados.
“É importante saber que os órgãos de segurança estão atentos para essa onda de furto de hidrômetros que tem causado prejuízo para a Companhia e desconforto para os nossos consumidores que, nestas situações, precisam se deslocar até uma delegacia para registrar boletim de ocorrência e solicitar um novo equipamento”, declarou o presidente da Caer, James Serrador.
Conforme ele, a Caer dará todo o apoio aos órgãos de segurança durante as ações de combate ao furto de hidrômetros. A intenção é firmar futuramente um Termo de Cooperação Técnica. “Nosso intuito é fazer uma parceria e com isto, podemos unir forças, tanto para identificar quem são os consumidores que estão desviando a água e tentar reaver o custo que o estado vem perdendo diariamente”, explicou a delegada de Repressão a Crimes contra Administração Pública, Magnólia Soares.
COBRE – O hidrômetro é a forma mais justa de se cobrar a fatura de água, pois ele mede o consumo real nas residências, estabelecimentos comerciais e instituições públicas. São alvos dos ladrões, pois possuem cobre na composição.
Quando o crime ocorrer, os usuários devem imediatamente registrar o boletim de ocorrência e se encaminhar até a Caer para que os procedimentos sejam realizados. Em 2017, o prejuízo foi de quase R$ 21 mil.