A Liga Roraimense de Combate ao Câncer (LCRR) fez um balanço dos resultados obtidos durante a campanha do “Outubro Rosa”, que visa alertar para a prevenção do câncer de mama, o segundo que mais atinge as mulheres em Roraima. Para este ano, foram estimados cerca de 60 mil novos casos da doença no País.
Segundo a presidente da Liga, Magnólia Rocha, a campanha atingiu o objetivo de sensibilizar as pessoas quanto aos riscos da doença. “Foi uma campanha excelente, batemos o recorde porque conseguimos sensibilizar.
Os órgãos se sensibilizaram e vários documentos foram encaminhados para muitas instituições. Várias escolas públicas estaduais e municipais e empresas realizaram atividades alusivas”, disse.
Conforme ela, o encerramento do Outubro Rosa deve ser marcado por uma corrida de rua. “Estamos organizando para fazer a primeira Corrida Municipal pela Cura, mas os detalhes desse encerramento ficaram por conta do Ministério Público de Roraima, que nos apoiou ao longo de toda a campanha”, destacou.
A campanha ocorreu em uma parceria da Liga Roraimense de Combate ao Câncer com a Prefeitura Municipal de Boa Vista (PMBV), Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Roraima (OAB-RR), Sistema “S” e Governo de Roraima. “Fizemos de uma forma que todos foram envolvidos e cada um ficou com uma responsabilidade. A OAB realizou uma palestra sobre a importância da alimentação na redução do risco do câncer de mama, a abertura ficou por conta da Prefeitura, e as mamografias e tratamento ficaram por conta das unidades do Governo”, informou.
A presidente da entidade ressaltou a participação dos veículos de comunicação, em especial a da Folha, que mais uma vez contribuiu com a divulgação da campanha. “Foram vários parceiros e autarquias que colaboraram com a questão da divulgação, além dos meios de comunicação que sempre apoiam esses eventos e são parceiros da Liga. Eu me surpreendi. Até por se tratar de ano político, imaginamos que não teria tanta adesão, mas ultrapassou nossas expectativas”, afirmou.
Ela alertou que o câncer de mama é o que mais mata mulheres no mundo. “O mais interessante da importância desse movimento é que o diagnóstico precoce da doença faz com que a gente consiga reduzir a mortalidade. Isso é de fundamental importância porque temos como diagnosticar e tratar todo câncer em estágio inicial em Roraima”, disse.
O diagnóstico precoce, segundo a presidente, pode contribuir com a redução nos casos de mortalidade pela doença. “Além disso, também diminui tratamentos mutiladores, que comprometem a autoestima, e estamos contribuindo com essa redução. Quanto mais cedo diagnosticar, o tratamento será menos radical. Isso é bom também para o Poder Público, porque reduz despesas com tratamentos radicais, possibilita o tratamento inicial e com isso temos como tratar tudo aqui em Roraima”, frisou. (L.G.C)