Em casos de princípios de incêndios em prédios e estabelecimentos, o pior cenário possível é o extintor não funcionar, sendo necessário acionar o Corpo de Bombeiros Militar de Roraima (CBMRR). O tenente Silva Costa, da Diretoria de Prevenção e Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros, destacou que a falta de carga em extintores é a principal falha encontrada em fiscalizações no Estado.
“Não sabemos bem expressar isso em números, mas sabemos que o erro mais comum é esse. A validade da carga que o extintor possui é de um ano. Por isso, é preciso trocar sua carga nessa frequência. Isso provoca a falta de funcionamento do extintor e deixa você na mão na hora de controlar um princípio de incêndio”, explicou.
O tenente contou que as inspeções realizadas pela diretoria ocorrem de forma contínua e que, no caso de tudo estar em ordem, a próxima inspeção é marcada para o próximo ano, fazendo com que a carga do extintor possa acabar nesse meio período.
“Uma vez indo ao estabelecimento e, com ele sendo aprovado na nossa inspeção, nós só voltamos um ano depois. Por isso, neste período de tempo, o dono do estabelecimento precisa estar atento para a data de troca de carga do extintor. No caso de encontrarmos irregularidades, em primeiro momento, fazemos uma notificação e marcamos uma nova inspeção. Se os erros continuarem, o local é interditado até que obedeça às mudanças”, afirmou.
As inspeções são realizadas de forma mais constante na Capital. Tenente Silva explicou que para que haja uma equipe de deslocamento para o interior é preciso realizar uma operação, que é feita a cada seis meses ou após denúncias. “Geralmente, nos limitamos aos pontos da Capital. Para irmos a locais do tipo no interior, fazemos uma operação a cada seis meses em determinados tipos de estabelecimentos, como casa de festas, por exemplo. Essas operações duram 30 dias e demandam um bom efetivo do Corpo de Bombeiros Militar”, disse.
Por fim, Silva Costa recomendou que, para checar a carga de um extintor, é só olhar sua pressão. Quanto mais baixa ela estiver, mais evidente que o extintor precisa ser revisado. “Cheque seu extintor, veja a pressão. Quando ela cai, mostra que as condições de uso estão diminuindo. Caso surjam maiores dúvidas quanto aos procedimentos básicos que cobramos, ou algo que não está escrito no próprio extintor e vem como questionamento, é só ligar para a própria central do Corpo de Bombeiros pelo 193, que prestamos esclarecimentos”, concluiu. (P.B)