Carreata marca homenagem ao padroeiro dos motoristas

Hoje comemora-se o Dia de São Cristóvão, considerado pela Igreja Católica símbolo de proteção para motoristas, independente do porte do veículo. Em homenagem à data, a partir das 16h30, acontecerá uma carreata em homenagem ao santo com partida em frente à sede da unidade do Sest/Senat (Serviço Social do Transporte/Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), na avenida Princesa Isabel, bairro Buritis, com destino à Comunidade Católica de São Cristóvão, na BR-174, Km 21, Santa Fé.
O evento será realizado em parceria com órgãos de trânsito e Sindicato do Trabalhador do Transporte. Em seguida, haverá uma missa e a benção dos veículos. A celebração terminará com um arraial.
O padre da Comunidade de São Cristóvão, David Mok, falou sobre a história do santo e o motivo que o levou a ser considerado padroeiro dos motoristas. “O culto a São Cristóvão começou no século V. O nome significa ‘carregador de Cristo’ ou ‘porta-cristo’”. Ele detinha de força e se dizia atender apenas ao maior Rei do mundo, mas foi quando descobriu que esse Rei era o diabo. “Encontrando-se com monges, converteu-se ao cristianismo e a força que ele tinha foi transformada para bondade ao próximo”, disse
Como solução, Cristóvão passou a atravessar pessoas em rios com uma canoa. Um dia, após muito trabalho, uma criança apareceu à noite e pediu para atravessar. “Já cansado, ele carregou a criança, mas ao longo da travessia sentia muito peso e, ao chegar ao destino, a criança se revelou ser Jesus Cristo”, narrou o padre. 
David Mok comparou esse modelo de força e fortaleza como defesa para os motoristas. “O cajado que ele tem na mão é como o remo que ele usou naquela travessia”, destacou.
Durante a procissão no ano passado, segundo o padre, 43 carros participaram da carreata até a comunidade. “Quando se pede para ter a proteção de São Cristóvão, mesmo sabendo que o transporte é um meio que todos usam, sabe-se que ele também pode levar à morte”, disse Mok ao pedir mais consciência da população. “Preservar a própria vida e a do outro também é um bem a ser feito”. (Y.G)