CDI inicia atendimentos aos cardiopatas

Para atender a demanda de pacientes cardiopatas do SUS (Sistema Único de Saúde), a primeira ação de exames do ano de cateterismo do CDI (Centro de Diagnóstico por Imagem) realizará 15 procedimentos de cateterismos na sala de hemodinâmica da unidade. 
Os atendimentos iniciam amanhã, quinta-feira, 22, às 7h, e seguem até sexta-feira, dia 23.
Conforme o cronograma de atendimentos, no primeiro dia serão oito pacientes e sexta-feira, serão realizados os demais. O procedimento de cateterismo demora, em média, de 20 a 30 minutos, porém a pessoa permanece no mínimo quatro horas em observação e depois é liberada para casa. 
No caso de pacientes da unidade coronária do HGR (Hospital Geral de Roraima), eles retornam à unidade hospitalar.
Segundo o secretário-adjunto, Paulo Linhares, o cateterismo é um dos procedimentos mais procurados pela população. 
“O exame invasivo permite diagnosticar ou corrigir problemas cardiovasculares. O exame verifica se há obstruções nas artérias responsáveis pelo suprimento de sangue no coração”, explicou.
O paciente João Martins, 63 anos, será submetido ao procedimento de cateterismo  nesta quinta-feira, em decorrência de três paradas cardíacas ocorridas este mês. Ele relatou que o primeiro infarto aconteceu durante a noite durante o sono. Os outros dois infartos aconteceram no HGR. 
“Espero que com esse exame possa descobrir o meu problema. Que eu fique bom logo”, frisou.
O exame cardíaco tem o objetivo de diagnosticar e tratar inúmeras patologias cardíacas. Com isso, é possível avaliar a função do coração, a anatomia das artérias coronárias, presença de placas de gordura (estenose) nas artérias, alterações no funcionamento das válvulas cardíacas, presença de patologias congênitas e avaliar as pressões e o que permitem o cálculo de diversos parâmetros hemodinâmicos.
Também ajuda a investigar se o paciente tem presença de placas de gordura nas artérias do coração; investiga também a presença de placas de gordura nas artérias do rim, que podem causar problemas renais; nas artérias do pescoço e intracraniano, que podem causar AVC; placas de gordura nas artérias da perna, que podem causar problemas vasculares periféricos.
Fonte: Secom-RR